terça-feira, 27 de maio de 2008

Ciclo da Vida




A minha formação religiosa é a evangélica. Mas sempre me interessei por algumas idéias do espiritismo. Acredito que as religiões funcionam como escolas, e dentro delas, há matérias com ensinamentos que pregam sobre as mesmas coisas, mas por pontos de vistas diferentes. A graduação destes ensinamentos é formar seres mais conscientes de luz e amor. A cartilha de tarefas é a nossa própria vida, e é nela que aprenderemos todas as lições que nos elevará e aproximará de Deus.

O Diabo Veste Prada, de David Frankel





O dinheiro tráz felicidade?

Todo ser humano já fez esta pergunta um dia.
Mas porque jogar nestas notinhas a responsabilidade por algo tão precioso?

Alias o que é o dinheiro?

Antigamente existia o escambo (troca de bens ou serviços sem a intermediação do dinheiro).
Em essência, o dinheiro funciona como um recurso de troca. Usado desta forma, não há problema algum. E sim, o dinheiro pode possibilitar bem-estar, suprir necessidades materiais para você e entes queridos. E como na minha opinião felicidade é a sensação de possibilidade, o dinheiro pode sim proporcioná-la.

A grande questão é a maneira e a motivação de quem o utiliza.



“Num tempo em que o dinheiro se torna tão extremamente significativo que parece até ter vida própria, ele se torna vivo e não simbólico, devido à excessiva focalização de atenção. Chega-se, então, a uma distorção extremada na qual a consciência e o desejo das pessoas se tornam manipuláveis por valores relativos à pose de dinheiro, status e poder.”


Robert Happé



Mas ele existe e é inevitável. Então devemos nesta vida aprender a lidar com tudo que é positivo e negativo.

A linha que define o nosso caráter é muito tênue. Às vezes quando eu via uma reportagem sobre a prisão de um traficante de drogas, sempre me vinha à mente os vilões de Hollywood, filmes como “Os Intocáveis”, “O Poderoso Chefão”, “Cassino”. Certo dia um colega me contou que sua irmã tem ficha criminal por tráfico de drogas pelo simples fato de ter pegado carona com um amigo que, sem seu conhecimento, carregava no carro uma quantidade de entorpecentes que caracterizava este tipo de crime para a polícia.

Devemos sempre estar atentos, policiando nossos atos, desejos e motivações (Óbvio, se for do seu interesse ser uma pessoa de boa índole).

Quando falamos em dinheiro, também vem a mente “se vender por”, o que também nos parece distante. Mas e quando nos “damos emprestado”? Isso pode ser bem pior, tendo em vista que aí não há uma postura definida, tudo se torna dúbio, nublado, inclusive dificultando a visão de quem está próximo.

Lembro bem do filme “O Diabo Veste Prada”, que trata exatamente desto. No filme, uma jovem jornalista, que escolheu a profissão por acreditar que através dela contribuiria para melhoraria do mundo, se vê encantada e tentada pelo poder e glamour de trabalhar como assistente de uma famosa consultora de moda. Mas para isto teria que abrir mão dos seus princípios.

Claro que já me perguntei algumas vezes se não teria valido mais a pena ter baixado a cabeça e engolido alguns sapos em prol de estabilidade financeira. E não foram duas ou três vezes que me vi nestas situações de xeque. Mas meu lado emocional nunca deu muita bola às opiniões do racional. Graças a Deus! Pois ao fim destas batalhas sempre me vi integro e limpo, honrado por minhas motivações. E possibilitando, mesmo com eventuais atrasos, meu progresso nesta vida.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bee Movie, de Steve Hickner e Simon J. Smith



O cinema é feito por mágica, não por fórmulas!
E você já deve ter ouvido várias vezes do seu esteticista:
“Não existe fórmulas mágicas!”.

O que diferencia que um filme seja bom ou ruim?

Ao contrário do que se prega e se vende no cinema, tudo é muito mais simples!
Um filme é bom quando ele simplesmente cumpre o desejo do espectador.
Se eu quero impressionar a minha namorada, espero que os R$ 5,00 que investi na locação daquele romance água-com-açúcar valha à pena.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Margot e o Casamento, de Noah Baumbach




Eu tenho que admitir: Eu estou evoluindo!
Vejo a minha trajetória nesta vida como um constante desdobramento. E sempre me surpreendo com o que vem a seguir. Hoje estou aprendendo a pisar firmemente com os dois pés no presente. E fazer isto é imprescindível para que a vida aconteça. Eu sinto que estou numa grande escadaria, e ela está em constante formação. É preciso tirar o pé do passado e confiar na base que é o presente. Somente assim, livre, é que o degrau anterior se transformará no degrau seguinte. Durante muito tempo eu ficava pisando no presente, mas sempre com um pé atrás, firme no passado. Equilibrando-me numa posição que não me levaria a lugar algum.

Louca Obsessão, de Rob Reiner



Este pequeno filme de 1991, baseado num conto do Stephen King me chamou atenção na época pela excelente atuação da atriz Kathy Bates. Dia desses o revi na tevê e pude constatar quão o tema deste filme é atual e interessante.
O filme conta a historia de uma mulher solitária e amargurada que adora ler uma série de contos chamada “Misery”. Ela projeta na personagem do livro tudo o que deseja ser. Enquanto aguarda ansiosa a próxima publicação, ela fica vivenciando em seus pensamentos as emoções a trajetória daquela personagem forte e determinada a vencer na vida.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A Casa de Alice - O elenco


Não há como falar sobre este filme sem citar o seu maior pilar: Os atores!
É muito bom ver atores entregues, dispostos a viver a possibilidade que o roteiro sugere. Um belo trabalho de todo o elenco. Neste caso, conduzidos pela preparação da Fátima Toledo.

A Casa de Alice, de Chico Teixeira


Eis o meu filme perfeito!
Fiquei tocado por este belo trabalho do Chico Teixeira.
Há muito tempo eu não via sensibilidade tão bem filmada no cinema.
Há tempos não via um diretor que abre mão de qualquer vaidade para simplesmente registrar o cotidiano. Sem medo. Sem qualquer imposição ou julgamento.
Está tudo lá... Ou nada!