segunda-feira, 12 de maio de 2008
Margot e o Casamento, de Noah Baumbach
Eu tenho que admitir: Eu estou evoluindo!
Vejo a minha trajetória nesta vida como um constante desdobramento. E sempre me surpreendo com o que vem a seguir. Hoje estou aprendendo a pisar firmemente com os dois pés no presente. E fazer isto é imprescindível para que a vida aconteça. Eu sinto que estou numa grande escadaria, e ela está em constante formação. É preciso tirar o pé do passado e confiar na base que é o presente. Somente assim, livre, é que o degrau anterior se transformará no degrau seguinte. Durante muito tempo eu ficava pisando no presente, mas sempre com um pé atrás, firme no passado. Equilibrando-me numa posição que não me levaria a lugar algum.
Tenho facilidade em entender as coisas, mas dificuldade em agir com este entendimento.
Quando o assunto é pensar eu sou craque. Alias peixe: Um baiacu!
Penso, penso, penso... E quando percebo, já estou inflado, flutuando na imensidão da racionalidade. Um dia pensei tanto sobre determinado assunto, que quando me vi sozinho, cheguei a correr, literalmente, de mim mesmo. As vezes é insuportável!
Eu gosto de aconselhar os outros, conselhos e conversas eu mesmo precisaria ouvir. Um desses conselhos é sobre o quanto é necessário falar, conversar e trocar sobre o que rodeia a nossa mente. Mesmo que essas coisas ainda estejam turvas e abstratas. O simples fato de ouvir a nossa voz, falando sobre determinado assunto, nos ajuda a nos compreender melhor. É um ingerir ao contrário. Tudo se torna “mastigavell” para que passem pela nossa garganta. E este processo as compactam. Colocar para fora facilita enxergar o tamanho dos nossos questionamentos, e a partir deste movimento, começamos a aprender a lidar melhor com nós mesmos.
Só que por medos e inseguranças eu raramente pratico alguns dos meus próprios aconselhamentos. Mas hoje descobri que praticar, colocar para fora, é muito mais interessante para a minha saúde do que armazenar meus pensamentos nesta minha biblioteca interna de possibilidades.
Eu preciso acreditar mais na minha intuição, que alias, já estava me pedindo divorcio alegando falta de confiança do cônjuge. Eu preciso acreditar mais nela! E ela me diz que Deus já colocou no meu caminho pessoas, anjos, os quais eu posso contar.
Tenho facilidade em entender as coisas, mas dificuldade em agir com este entendimento.
Quando o assunto é pensar eu sou craque. Alias peixe: Um baiacu!
Penso, penso, penso... E quando percebo, já estou inflado, flutuando na imensidão da racionalidade. Um dia pensei tanto sobre determinado assunto, que quando me vi sozinho, cheguei a correr, literalmente, de mim mesmo. As vezes é insuportável!
Eu gosto de aconselhar os outros, conselhos e conversas eu mesmo precisaria ouvir. Um desses conselhos é sobre o quanto é necessário falar, conversar e trocar sobre o que rodeia a nossa mente. Mesmo que essas coisas ainda estejam turvas e abstratas. O simples fato de ouvir a nossa voz, falando sobre determinado assunto, nos ajuda a nos compreender melhor. É um ingerir ao contrário. Tudo se torna “mastigavell” para que passem pela nossa garganta. E este processo as compactam. Colocar para fora facilita enxergar o tamanho dos nossos questionamentos, e a partir deste movimento, começamos a aprender a lidar melhor com nós mesmos.
Só que por medos e inseguranças eu raramente pratico alguns dos meus próprios aconselhamentos. Mas hoje descobri que praticar, colocar para fora, é muito mais interessante para a minha saúde do que armazenar meus pensamentos nesta minha biblioteca interna de possibilidades.
Eu preciso acreditar mais na minha intuição, que alias, já estava me pedindo divorcio alegando falta de confiança do cônjuge. Eu preciso acreditar mais nela! E ela me diz que Deus já colocou no meu caminho pessoas, anjos, os quais eu posso contar.
“Muitas vezes estamos tão hipnotizados pelos nossos próprios pensamentos, idéias e problemas, que não encontramos tempo para lançar um olhar que vá além das criações da nossa própria mente.”
A mente racional deve caminhar de mãos dadas com a mente intuitiva. Separá-las pode nos causar um enorme atraso.
“Somos responsáveis pela nossa própria felicidade. Mas para vivenciá-la constantemente temos que aprender a nos tornar livres. E está é uma grande lição. Liberdade em relação às pessoas e as circunstâncias; Libertação das nossas limitações e de nossa negatividade; E principalmente das nossas fraquezas.”
Fico feliz e agradeço a Deus por estar sempre aberto para aprender. Mesmo que às vezes eu sinta uma leve deslexia.
O que tudo isso tem a ver com o filme "Margot e o Casamento"?
Muitas vezes a conseqüência de não nos ouvirmos, não nos enxergarmos, não nos atermos a resolver o que realmente necessita ser resolvido dentro de nós, faz com que nos tornemos pessoas frustradas, amargas. O baiacu também é conhecido como um dos peixes mais venenosos. Ficar apenas nos inflando faz com que joguemos nossas fraquezas no próximo. E geralmente este próximo é quem mais nos ama e está ao nosso lado. A cegueira já está diagnosticada, nos impedindo de enxergar o bem que essas pessoas tentam nos trazer. A defesa começa a produzir um veneno que vai sendo lançado ao vento em pequenas doses, quase invisíveis, que plantam sementes podres que na maioria dos casos germinam dentro da família.
“Margot e o Casamento” chega a causar desconforto por sua crueza em relatar as relações de pessoas assim. Sou admirador do trabalho do roteirista/diretor Noah Baumbach. Assim como em seu longa anterior "A Lula e a Baleia", ele se mostra um dos mais perturbadores cineastas do cinema americano. O filme ainda conta com excelentes atuações de Nicole Kidman e Jennifer Jason Leigh.
9 comentários:
que orgulho! vc está escrevendo mto mto bem! zaz! como é gostoso acompanhar alguém tão querido e constatar o amadurecimento. amo ler seu blog! t admiro demais!!! aliás cada vez mais! bjokas
12 de maio de 2008 às 21:13ó eu aq traveiz! meu email ta com uns probleminhas por isto envio estes links pelo seu blog. sõa dois sobre cinema, ainda não li, ve se vc gosta e m fala!
12 de maio de 2008 às 21:28www.redatorcriativo.skyrock.com
www.denise-cinemarol.blogspot.com
bjoka
ó eu aq traveiz! meu email ta com uns probleminhas por isto envio estes links pelo seu blog. sõa dois sobre cinema, ainda não li, ve se vc gosta e m fala!
12 de maio de 2008 às 21:28www.redatorcriativo.skyrock.com
www.denise-cinemarol.blogspot.com
bjoka
e isso ai meu parceiro ! Ta começando rolar um mixto-quente ,pouco importa se mais queijo ou mais presunto , a uniao hedonista
13 de maio de 2008 às 00:30e ainda com pao fresco para dar agua na boca neste triangulo amoroso que poucos sabem realmente degusta-lo , saciando todos os sentidos.
Da-lhe gourmet de pensamentos
extravassados .Nao nos poupe dos extraviados pensamentos que sao os melhores , pois perderam-se na tua garganta estrangulada; extravaza e desarquiva os do seu nao morto arquivo-coraçao.
bj
Adoro ler seus textos e este novo é maravilhoso...como vc é sensível e sabe passar para o pael de uma forma incrível.
13 de maio de 2008 às 15:03Geison, vc é um novo e grande amigo.
Beijão amore.
Fico bem feliz pelos comentários!
14 de maio de 2008 às 13:25Ola Geison,
15 de maio de 2008 às 19:05Muito lindo esse texto e adoro seu blog!
Espero te encontrar qd eu for pra ai.
beijo
Lu
voalá!
18 de maio de 2008 às 03:00prazer em ler o que provém de uma alma sedenta por evolução, e que usa toda esta sede para falar com toda convicção e certamente sobre o que justamente nos faz elever em espirito: o cinema.
belo caminho o teu
que tem sido
que é
que virá
Que deliciosa leitura tive.... mto especial e íntima a forma q vc escreve... parece q estamos sentados frente a frente e de mãos dadas!
18 de maio de 2008 às 11:20Amei td q falou e me indentifiquei com mtas coisas, acho q somos bem parecidos né??? hehehehe
vou favoritar esse site em meu pc para sempre q puder dar uma passada por aqui!
Te admiro demais!
bjs
Postar um comentário