tag:blogger.com,1999:blog-89834677546409254282024-03-19T01:22:14.222-03:00FRAMESe quando filmes se tornam amigos.Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-80260808265090246022010-07-23T15:35:00.002-03:002010-07-24T03:53:01.474-03:00Nicola Formichetti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIEEcHpiFK0O64MDFhA4aKwj12384UCwpBU5Hk5GrbVrbu7AnuLhDhSbyumJZq0A_5e1St7R7yVhK04tQNWiVRld-Ijyju05zckBEnXycqPrCgPtscaQ37MvttpqWf_zJ_LGzcYwdSCSA/s1600/no_country_for_old_men_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIEEcHpiFK0O64MDFhA4aKwj12384UCwpBU5Hk5GrbVrbu7AnuLhDhSbyumJZq0A_5e1St7R7yVhK04tQNWiVRld-Ijyju05zckBEnXycqPrCgPtscaQ37MvttpqWf_zJ_LGzcYwdSCSA/s640/no_country_for_old_men_3.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title=""> O título da minha postagem de hoje pode não lhe parecer familiar, mas é sobre alguém que tenho enorme admiração.Apesar de não ser muito ligado em moda, de um tempo pra cá, alguns editoriais chamaram a minha atenção por apresentar em fotos ou videos um tipo de beleza diferente. Tudo bem estranho, bem <i>freak, </i>mas sempre de encher os olhos por sua singularidade. Com o passar do tempo fui observando que um nome estava sempre presente como criador destes editoriais: Nicola Formichetti. </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8DS42rxpai5fukDhCY-gyhRSLS7lWAMcrK7SYsfLaAxTNHQaqkbCQAaEqXpy5L9V9miYa6xICN4ArO_fSsIn5HoBUEODrIaZgr6FhmrN9ibjvHZLqkcbyuFzJC9Jt3YF2u8W__MUk1DM/s1600/Nicola-Formichetti.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8DS42rxpai5fukDhCY-gyhRSLS7lWAMcrK7SYsfLaAxTNHQaqkbCQAaEqXpy5L9V9miYa6xICN4ArO_fSsIn5HoBUEODrIaZgr6FhmrN9ibjvHZLqkcbyuFzJC9Jt3YF2u8W__MUk1DM/s200/Nicola-Formichetti.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title=""></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title=""> Filho de mãe japonesa e pai italiano, Nicola sempre se interessou pelo que socialmente as pessoas acham diferente. Tendo como fontes de inspiração os estilistas</span></span><b><b><span style="font-weight: normal;"> Vivienne Westwood</span></b> </b>e Alexander McQueen, ele se alternava entre seus estudos de moda e (literalmente) perseguir as pessoas que admirava. Sua obsessão era tanta que ele conseguiu uma vaga para trabalhar na loja de Vivienne Westwood, mas logo foi demitido por justa causa por ter roubado itens da loja. Não satisfeito, ele foi assistir a um desfile produzido por Alexander McQueen (alguém que com certeza vou falar já já em algum post) e ficou louco por tudo que viu. Nicola descobriu o endereço do ateliê e começou a bisbilhotar pela janela enquanto Alexander McQuenn trabalhava. Sua vontade de aprender era tanta que ele chegou a revirar o lixo do ateliê a fim de saber o que era jogado fora.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYrliPlwXsUTbRB9sXO7XPxg1VKSf6GwV5mjfwFt9H28IIPEiNicbXy1KWiGQW4F_eP6vewXcN2zTfFd1ixFCt10YwHiyW9nguSGVe7avdmZWR18F86gNgt9T6uA5_9v3dCeDJfHgt9oE/s1600/nicola4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYrliPlwXsUTbRB9sXO7XPxg1VKSf6GwV5mjfwFt9H28IIPEiNicbXy1KWiGQW4F_eP6vewXcN2zTfFd1ixFCt10YwHiyW9nguSGVe7avdmZWR18F86gNgt9T6uA5_9v3dCeDJfHgt9oE/s200/nicola4.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Nicola sempre criou suas oportunidades e começou a usar internet (blog, site, myspace e facebook) para divulgar e conseguir trabalhos. Foi assim que ele conseguiu um editorial na Dazed & Confused (revista especializada em moda) e as coisas começaram a acontecer. </div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.dazeddigital.com/Default.aspx" target="_blank"></a> <span class="short_text" id="result_box"><span title="">Nicola é o que considero "<i>Freak</i>", alguém que não se encaixa nos padrões estabelecidos mas que a "trancos e carrancos" não desiste de conquistar seu espaço, seja pessoal ou profissional. </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig9VF1Il_uVn_njpjgl7ZxTPYIoLU_xBwyLC1DDCXAX4zDjlwzWQ9MghiqJPIDwfEtw9264_e7xtE6ZTelQz11dGeL7sDOfQQATVpd0l5YRUmYDF4P1Brq1NEAlhxqrlW_tIqY-j3oJxM/s1600/nicola9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig9VF1Il_uVn_njpjgl7ZxTPYIoLU_xBwyLC1DDCXAX4zDjlwzWQ9MghiqJPIDwfEtw9264_e7xtE6ZTelQz11dGeL7sDOfQQATVpd0l5YRUmYDF4P1Brq1NEAlhxqrlW_tIqY-j3oJxM/s200/nicola9.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Atualmente ele está balançando o mundo da moda por conseguir apresentar o que realmente é belo sem ter que recorrer aos corpos esculturais que por tanto tempo forçaram a ditadura da beleza. Basta uma olhada rápida em seus trabalhos para encontrar todo o tipo de modelos, seja magros, gordos, altos, baixos, negros, brancos... Todos com suas belezas únicas. O trabalho dele, stylist, consiste em entender as necessidades da marca, pessoa ou imagem que irá trabalhar e a partir disso colocar seu olhar sobre aquilo. Dizem que ele é uma das pessoas mais acessíveis e fáceis de trabalhar. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Seu caminho foi cruzado por uma outra <i>Freak</i> chamada</span></span> Stefani Joanne Angelina Germanotta. Já ouviu falar dela? Juntos eles deram as mãos e criaram um dos nomes mais conhecidos do mundo pop atual: Lady Gaga.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTMYvUBxW0a_KmPANmxls7hjSc2yfxBolQMi910AWPpnnAVVvDYQMef2_wlKKISOOsT5eqoIqNr5PmFloMEW6PgJB52ug-noDSv6HHWIdrQRLnV2qmRv6hC8IIqmNvvuwWgLObZG0Zykw/s1600/Gagabynicolaformichetti.blogspot.com.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTMYvUBxW0a_KmPANmxls7hjSc2yfxBolQMi910AWPpnnAVVvDYQMef2_wlKKISOOsT5eqoIqNr5PmFloMEW6PgJB52ug-noDSv6HHWIdrQRLnV2qmRv6hC8IIqmNvvuwWgLObZG0Zykw/s200/Gagabynicolaformichetti.blogspot.com.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"> Resolvi falar do Nicola e de alguns outros nomes que em breve entrarão aqui neste espaço porque sinto a necessidade de aprender e trocar sobre singularidade.Ultimamente venho sendo confrontado por mim mesmo e por algumas pessoas próximas o porque comecei a me chamar de "<i>Freak</i>"<span class="short_text" id="result_box"><span title="">. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Tantas vezes fugi de mim mesmo sem nem ao menos dar uma chance de me conhecer. Porque? Como podemos exigir que o mundo nos aceite se nem ao menos nós nos aceitamos? E porque esta educação de que temos que ser aceitos? </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title=""> Se nos conscientizarmos de que a única aceitação necessária é a nossa própria, a vida ficará bem menos cansativa e tudo muito mais prazeroso. Simplesmente cansei de ficar correndo atrás de algo que eu não era, tentando fugir do que eu realmente sou. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">De uns tempos para cá comecei uma nova resolução: O autoconhecimento. </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeDtgojEijYi9albDGHLoftkCLkteHCV81ne4m0T67RBIRtJ4V1XJWnXcHZNO5LDPqnWpDJOhwdLqfelZriSkCxr8wUPeb0nl20FT6QRJcn-YK9leYwxtu8uQ5k-8UEISqwstve1vmNRc/s1600/nicola1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeDtgojEijYi9albDGHLoftkCLkteHCV81ne4m0T67RBIRtJ4V1XJWnXcHZNO5LDPqnWpDJOhwdLqfelZriSkCxr8wUPeb0nl20FT6QRJcn-YK9leYwxtu8uQ5k-8UEISqwstve1vmNRc/s200/nicola1.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Se aceitar não tem nada a ver com ceder, muito pelo contrário, aceitar o que você de fato é representa uma evolução. Já reparou que todas as pessoas que admiramos são de alguma maneira "únicas". A boa noticia é que você e eu também somos tão "únicos" quanto elas. E ser único é um luxo! Nosso valor é incalculável pelo simples fato que não existe ninguém neste planeta tão único quanto eu ou você. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Otimista este meu post de hoje né?! </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Quando falei disciplina, é porque li bem o significado desta palavra. Mudar a mentalidade de "<i>porque não sou igual a todo mundo</i>" por "<i>sou especial porque ninguém é igual a mim</i>" não é nem de longe tarefa fácil. Nesta minha jornada pelo autoconhecimento houveram momentos que foi necessário uma certa força pra conseguir enxergar o meu próprio reflexo no espelho. Parece loucura (e era!), mais várias vezes vesti uma calça e tive que me forçar para enxergar de fato o meu corpo nela e não o corpo que eu idealiza ter. E essa força foi necessária para vários outros aspectos da minha vida. Mas estou bem feliz com este Geison que estou conhecendo a cada dia. E esta jornada é infinita. Todos os dias me divirto com algo novo que encontro em mim.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUryQPhCIQ1lrAALGW-CHRScpxofZ8JOXEtp8QxYp8C9yJmfVAvQFObFZhywQKwmqF2b517WFXg1zNLjVMMZEVwS5coFUmtyDYePLpJOgooC5_tANbADdBSPQDXz3LS_eCjdXq_uVb5g/s1600/nicola8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUryQPhCIQ1lrAALGW-CHRScpxofZ8JOXEtp8QxYp8C9yJmfVAvQFObFZhywQKwmqF2b517WFXg1zNLjVMMZEVwS5coFUmtyDYePLpJOgooC5_tANbADdBSPQDXz3LS_eCjdXq_uVb5g/s200/nicola8.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title=""><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="short_text" id="result_box"><span title="">Se ser Freak significa ter conciênciade que não estamos aqui a toa. cá estou eu: Freak, freak, freak! </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="short_text" id="result_box"><span title=""><br />
</span></span>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-30020167718107163722010-07-07T14:55:00.014-03:002010-09-11T15:06:13.310-03:00Dangerous Muse<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqeh_FQWdD_47Xa_iDyjCGXelCJgsOYNEsCJM9E9_UfOuTQ1Q5mV6wxyWdpUNcByHweiF41x4Kdg2bHebN0bI6hBRpopF5uE53Ji4yFsFVXTdWxOyT_aMuQ-GrThcS1ceojIl9czxsJXk/s1600/no_country_for_old_men_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqeh_FQWdD_47Xa_iDyjCGXelCJgsOYNEsCJM9E9_UfOuTQ1Q5mV6wxyWdpUNcByHweiF41x4Kdg2bHebN0bI6hBRpopF5uE53Ji4yFsFVXTdWxOyT_aMuQ-GrThcS1ceojIl9czxsJXk/s640/no_country_for_old_men_3.jpg" width="640" /></a></div><br />
Hoje meu deu vontade de falar sobre música. Quero unir aqui neste meu mundo as duas coisas que mais me divertem e inspiram: Cinema, música e pessoas. Não poderia começar esta nova fase do blog sem falar da minha banda favorita: <b>Dangerous Muse</b>.<br />
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Conheci o trabalho deles há uns dois anos atrás enquanto procurava novidades pela internet. Eu sempre me canso do comodismo que existe na indústria fonográfica. Alguém aparece com um sopro de originalidade e logo atrás surgem dezenas de imitações e "homenagens".<br />
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<b>Dangerous Muse é diferente!</b><br />
<span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)"> Mike Furey (cantor e compositor formado em piano) e Tom Napack (musico programador) se conheceram ainda na faculdade e logo começaram a compor. O primeiro trabalho deles foi a musica "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=vxuYZnlG8Oo" target="_blank">The Rejection</a>", lançada na internet num EP (tipo de CD com menos musicas que o normal). A musica foi parar na 2ª posição de vendas da loja virtual Itunes e logo chamou a atenção do famoso empresário Seymour Stein, um dos chefões da Warner Bros Records e co-fundador do selo Sire Records, e isto terminou facilitando a assinatura </span><br />
<a name='more'></a><span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">de um contrato com um selo digital da Warner Music Group. Seguido pelo sucesso do segundo single, a musica "Give Me Danger", a dupla começou a chamar a atenção da mídia.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqLjejMOSa6AJtZOWWcnPNf-Jy9Z-2l5C2TEP8FTtZOm9rH3EG3UBXYgln6mJV8q8mZZdTrrLqvLpZeKNsXzRdML9HOc6MIO2ce5w7oeXbcq_gYN778tjK_g01hXaLBj2WSMhg8Nr_xg/s1600/Dangerous+Muse.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqLjejMOSa6AJtZOWWcnPNf-Jy9Z-2l5C2TEP8FTtZOm9rH3EG3UBXYgln6mJV8q8mZZdTrrLqvLpZeKNsXzRdML9HOc6MIO2ce5w7oeXbcq_gYN778tjK_g01hXaLBj2WSMhg8Nr_xg/s200/Dangerous+Muse.jpg" width="200" /></a></div><span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">Atualmente eles estão trabalhando na finalização de seu primeiro álbum, que já tem um single lançado chamado "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=aN6sc-zpFL0&feature=related"target="_blank">I Want It All</a>", junto com o videoclipe. Assim como suas outras composições a musica tem uma forte pegada electro/pop. </span>Duas coisas me chamam atenção no <b>Dangerous Muse</b>, primeiro é a liberdade de expressão que eles se permitem. Tanto nas letras de suas musicas, quanto seus figurinos e a maneira que se relacionam com a industria e fãs. Mesmo com toda a expectativa ao redor do lançamento do primeiro álbum (que deve acontecer ainda este ano), eles priorizam fazer pequenas apresentações em clubs undergrounds (inclusive se apresentaram no club Glória aqui em São Paulo) <span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">e dão total atenção aos fãs. E esta com certeza é a segunda coisa que me chamou atenção neles. Não gosto de excessos e da maneira louca que as pessoas se relacionam com seus "idolos". Madonna, Lady Gaga, <b>Dangerous Muse</b> ou qualquer outro artista são seres humanos, pessoas como eu e você, de carne e osso, rodeadas das mesmas sensações e sentimentos que temos, e cheia de sonhos e desejos. O que os difere da grande maioria das pessoas é que eles criaram coragem para questionar a maneira que a sociedade se comporta. Não exatamente contra, mas de alguma maneira a arte destas pessoas estão em buscar outras possibilidades de nos relacionarmos com o mundo externo e com o nosso interno. Obvio que a mídia cria toda uma afetação a respeito destas pessoas, até porque a industria se movimenta pelo dinheiro e coisas são criadas a respeito delas. Mas se prestarmos atenção, por trás de todas as fofocas e asneiras criadas, existe alguém que não estava satisfeito com a ditatura imposta pela nossa sociedade, os conceitos e pré conceitos que tanto nos machucam e nos põe para baixo.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzP1nqWdjyuM579rykvRJ9pYRv3XXet38ktWI3qq_N-jOUDnpC7R0HQuY7zPIJIIlavrAuvYIxJhS2zaTjzeklBXOH5NX1d0wed-J_7wEiEH0jEf8ubRStNeIGWXj2TBR8VbZ7fw4fOP8/s1600/dangerousmuse-798585.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzP1nqWdjyuM579rykvRJ9pYRv3XXet38ktWI3qq_N-jOUDnpC7R0HQuY7zPIJIIlavrAuvYIxJhS2zaTjzeklBXOH5NX1d0wed-J_7wEiEH0jEf8ubRStNeIGWXj2TBR8VbZ7fw4fOP8/s200/dangerousmuse-798585.jpg" width="136" /></a><span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)"> </span><br />
<span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">Fiquei muito feliz quando o Mike Furey respondeu o e-mail que lhes enviei sobre o quanto admirava o trabalho deles. A partir disso começamos a trocar "idéias" sobre o quanto a arte pode, além de entreter, ajudar as pessoas a abrir suas mentes. <b>Dangerous Muse</b> mostrou muito interesse a respeito do trabalho que faço com cinema e mais do que isso, nos dá grande apoio. </span><br />
<span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">Demostrações de carinho, atenção e respeito me inspiram mais e mais a continuar me melhorando e assim melhorando o mundo ao meu redor. Desejo todo o sucesso do mundo para eles, pelo simples fato de que são dois caras legais, talentosos e iguais a qualquer um de nós. </span><br />
<span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)">Lancem logo este CD meninos. Estamos todos ansiosos!</span><br />
<span onmouseout="_tipoff()" onmouseover="_tipon(this)"><br />
</span>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-67978377127607564102010-05-27T01:24:00.011-03:002010-07-09T15:53:55.120-03:00Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Dq7dFtJCnd9aQiyGDBIhDyNcGAjazczLd-dEs6nAgSBu51UJajPFwDsA2aOvMbhJbbmo-p203QT7uY7Eudg-Np3umddCOISC0512HGCYt1pAwUt0_1RW25tGNf0-YRPb8P6a0fsU4Hk/s1600/no_country_for_old_men_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Dq7dFtJCnd9aQiyGDBIhDyNcGAjazczLd-dEs6nAgSBu51UJajPFwDsA2aOvMbhJbbmo-p203QT7uY7Eudg-Np3umddCOISC0512HGCYt1pAwUt0_1RW25tGNf0-YRPb8P6a0fsU4Hk/s640/no_country_for_old_men_3.jpg" width="640" /></a></div><br />
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<div class="" style="clear: both; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">O tempo está passando.</span></div><div class="" style="clear: both; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJHX6bKkNRpH5ayw4Nr5Oe8_usE32KtEKa4SbGSNO2thuf9QdLqftXW8qa8GDmZezTwXATt9PhLdu_Tq3IVL_l3N8D6SNa1Ee-41U4Y9C2JSivAnoE3ehCEL2-WKmPRxYam3px-d2ZYwM/s1600/alice-in-wonderland-white-rabbit.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJHX6bKkNRpH5ayw4Nr5Oe8_usE32KtEKa4SbGSNO2thuf9QdLqftXW8qa8GDmZezTwXATt9PhLdu_Tq3IVL_l3N8D6SNa1Ee-41U4Y9C2JSivAnoE3ehCEL2-WKmPRxYam3px-d2ZYwM/s200/alice-in-wonderland-white-rabbit.jpg" width="200" /></a>O que você vê quando olha através do espelho? O que realmente enxerga? Existe alguma coisa lá? Ou apenas uma idéia? ... O tempo está passando... E você realmente existe? Ou é fruto da sua imaginação? ... Você sonha? Ou é um sonho? Uma idéia não realizada? ... Você continua imóvel. Mesmo sabendo que o tempo está passando... Olhando o relógio... Que não passa. O relógio é mais real que você. E você passa! Todos os dias eu me encontro um pouco mais no meio da minha própria insanidade. Ela chegou a tempo para me devolver. Qual a sua idéia de tempo? Qual o seu tempo? </span><br />
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<!--more--><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-2k8EUB9NsnSfj7cmwbUSUQwZc_of9jFiNhWT7sM-GGcbW_CcRIt3rzB9e9z0ukwoUZ5ex9hM-ETfCM8W5N3gerwWVpvb0sug6AoIfTYPEVkRDCzq1G-SIUdNsM9E-gjB3mA53Z9Gr4/s1600/alice.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-2k8EUB9NsnSfj7cmwbUSUQwZc_of9jFiNhWT7sM-GGcbW_CcRIt3rzB9e9z0ukwoUZ5ex9hM-ETfCM8W5N3gerwWVpvb0sug6AoIfTYPEVkRDCzq1G-SIUdNsM9E-gjB3mA53Z9Gr4/s200/alice.jpg" width="200" /></a><span style="font-size: small;">Quer que ele seja igual ao tempo do mundo? Igual ao meu tempo? Ah, ao tempo do relógio!<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Aquele que você continua parado olhando. Não é lindo o quanto ele é preciso? Mas ele é exatamente necessário? Você é necessário? Por quê? Pra quem? Você? A mesma pessoa que não se enxerga através do espelho? Chegará um tempo dentro do seu tempo, e realmente desejo que seja a tempo, onde você precisará decidir entre ser o que a vida lhe deu ou o que fazer com o que a vida lhe deu. </span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Você acha que tem tempo pra isso? Quando o seu tempo irá acabar? No fim? Talvez o seu tempo termine antes do final. Enquanto continua obcecado por este relógio que alguém fez e que você deve dar toda a atenção do seu mundo porque se algum fez algo tão perfeito com certeza ele merece muito mais a sua atenção do que você mesmo... E o tempo está passando. E você não se enxerga. E pior, não está preocupado com isto. Se enxergar te levará a perder o foco de todos os seus sonhos. Todas as suas idéias não realizadas. E elas sempre parecem ser tão bonitas. Toda a idealização de algo que você queria ser, mas de fato não é. Você é uma ilusão? Eu devo estar paranóico? Você é um fantasma? Nós estamos realmente vivos? O que é estar vivo? Carne? </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXB75LCcZZTvbDsUN_DGzbo9b22MD0ZC2vcc8qnB-WmJMHi9plyl5UuEPUR3ngH9uTeU1ezSUlxZZx-zGb3c_sFGgFRVUGNnRMwGBfFrdFT_qIKJdjBP1MY5thVuosKUVIb9Q88kcCYQ/s1600/alice-in-wonderland-movie-photos-7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXB75LCcZZTvbDsUN_DGzbo9b22MD0ZC2vcc8qnB-WmJMHi9plyl5UuEPUR3ngH9uTeU1ezSUlxZZx-zGb3c_sFGgFRVUGNnRMwGBfFrdFT_qIKJdjBP1MY5thVuosKUVIb9Q88kcCYQ/s200/alice-in-wonderland-movie-photos-7.jpg" width="133" /></a></div><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">A mente é todo um mundo para dentro que te leva para fora para que você possa transitar aprendendo a ser você mesmo dentro e fora de você. Completamente . Mas o auto conhecimento não é tão divertido quanto o nada que o seu espelho enxerga, não é mesmo? Existe algo mais louco do que o mundo? Você de verdade é que é a verdadeira aventura. O verdadeiro desafio. O que lhe definirá como o </span>herói dos seus sonhos será no dia que, de fato, seu espelho lhe remeter a alguma coisa. Tenha a coragem de se enxergar. E libertar todos os seus sonhos. Eles se transformarão em realizações. Assim como você. Não é... Mágico?! Só não se assuste quando o que estiver do outro lado não lhe parecer familiar. Bem-vindo. É você. Seu país das maravilhas. Espero que você chegue a tempo. Pra festa. Você mesmo. Há convidado mais importante? Liberte-se do tempo dos outros. Liberte-se de você. E se entregue ao que você é. </span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-61427052185215944252010-05-18T12:27:00.007-03:002010-09-11T15:11:14.972-03:00Mary & Max, de Adam Elliot<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLR7CFpd-_aQA4hbs-MkRaH-UZ9iCWLomLvO5EDzWVe6Szx6BOnCGX7eivFfnyx9FyW6G1uxQjixPqznlrm_jjLPTozrZOqZc5UNWFWexG5bSTVZeBh2lv_z0FRiWMyrmNRF0B8zTsUPI/s1600/no_country_for_old_men_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLR7CFpd-_aQA4hbs-MkRaH-UZ9iCWLomLvO5EDzWVe6Szx6BOnCGX7eivFfnyx9FyW6G1uxQjixPqznlrm_jjLPTozrZOqZc5UNWFWexG5bSTVZeBh2lv_z0FRiWMyrmNRF0B8zTsUPI/s400/no_country_for_old_men_3.jpg" width="400" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Antes de comentar sobre <a href="http://www.youtube.com/watch?v=KPULUwu0Wm8"target="_blank"><b>Mary and Max</b></a> eu preciso falar um pouco sobre o melhor personagem deste filme: Seu criador, Adam Elliot. <br />
Nascido na Austrália e portador de um tipo de raro de tremor hereditário, Adam era uma criança tímida que passava seus dias desenhando e criando coisas com pedaços de objetos que encontrava. Aos 12 anos começou a trabalhar num mercado de artesanato fazendo pinturas a mão, transformando sua deficiência em estética visual. Seu sonho era ser veterinário. Ele realmente tentou, mas </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">não conseguiu alcançar as notas necessárias para iniciar seus estudos na área. </span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwWuFlRYdMlt2VEJfWMsz6pi764ahCJN_DhE7w4JRcf95T_B9dVhdSCzEl4W7-9iG7w4969lKztVuYc4w-zY3-VaJ9HWJ5d8oQ9JQLBdLwKjcdCVpR7-MDpIXDKGNMRg-FxyoIzg7qUW8/s1600/Adam_Elliot_Portrait_-_B-W_72_@_10x14.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwWuFlRYdMlt2VEJfWMsz6pi764ahCJN_DhE7w4JRcf95T_B9dVhdSCzEl4W7-9iG7w4969lKztVuYc4w-zY3-VaJ9HWJ5d8oQ9JQLBdLwKjcdCVpR7-MDpIXDKGNMRg-FxyoIzg7qUW8/s200/Adam_Elliot_Portrait_-_B-W_72_@_10x14.jpg" width="143" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Se formou com mérito em atuação e completou sua pós-graduação em cinema e televisão especializada em animação. Seu primeiro curta-metragem foi a animação <a href="http://www.youtube.com/watch?v=w_nEbpauGVw&feature=related" target="_blank"><b>Uncle</b></a> que narra a sua relação com seus oito tios. Vencedor de diversos prêmios, esta animação de seis minutos é referencia em palestras e seminários sobre animações. Adam Elliot tem um tom visual e estético bem particular, são sempre cores sombrias e apagadas que ajudam a contar histórias intimistas geralmente sobre suas próprias experiências de vida. Ele criava seus filmes num deposito atrás da fabrica de seu pai e todo o seu trabalho é feito de maneira analógica, trazendo uma sensação minimalista. <br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Seus dois curtas seguintes foram <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=M6njuCt5-U4">Cousin</a></b>, que é um relato sobre sua infância ao lado do primo que sofria de paralisia cerebral, e <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0LdzgOrhfGA&feature=related"><b>Brothers</b></a>, sobre seu relacionamento com o irmão. Em 2003 o curta-metragem <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=6PnKmZNX6p8">Harvie Klumpet </a></b>deu a Adam mais de 40 prêmios e o Oscar de melhor animação.</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzd2nNJmMyWmDIRNfUAPG-lGbrvO2ua9E3VDWKkS1mzUaVxpDJLgHwpBsiL8f7vUvncUKmI2bU2Uy12ZD84vUGa7lO5-12E4QshXsOXuwqVxmS-pGWsTKg5-tSDCg39p9ewr1r-DOgv78/s1600/mary_wideweb__470x263,0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzd2nNJmMyWmDIRNfUAPG-lGbrvO2ua9E3VDWKkS1mzUaVxpDJLgHwpBsiL8f7vUvncUKmI2bU2Uy12ZD84vUGa7lO5-12E4QshXsOXuwqVxmS-pGWsTKg5-tSDCg39p9ewr1r-DOgv78/s200/mary_wideweb__470x263,0.jpg" width="200" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Me identifiquei muito com a questão dele usar o cinema para expressar relações e experiências muito próximas porque é exatamente o que quero para mim. Ainda mais depois que ele disse a frase: “A verdade nunca pode ficar na frente de uma boa história.”. Achei genial porque eu penso isso também. Eu sou muito observador. É involuntário prestar atenção a uma frase dita, um gesto, uma situação. Muitos destes momentos se transformam instantaneamente na minha cabeça em algum tipo de argumento. Mas varias vezes quando leio algo que escrevi e lembro da situação real eu me pego pensando se o que estou lembrando foi exatamente o que aconteceu ou se já é algo que se transformou na minha cabeça. Juro que às vezes fico meio confuso. Adoro tá ficando louco. Estar ficando eu!</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjudFa725R5PoFEIxYrQogSbCLjD2ppgYAZdoSC-qtwA0XNkYD5hJjGhItqqtv5Ogu4oyb5TkggFU4zOySBUnfCxlc8ly1i5UXQhlFfri0y8S2U3vdL4Oitn53i5PT78zc5Oxw3j7Xycms/s1600/300mary_max_090409022556426_wideweb__300x233.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjudFa725R5PoFEIxYrQogSbCLjD2ppgYAZdoSC-qtwA0XNkYD5hJjGhItqqtv5Ogu4oyb5TkggFU4zOySBUnfCxlc8ly1i5UXQhlFfri0y8S2U3vdL4Oitn53i5PT78zc5Oxw3j7Xycms/s200/300mary_max_090409022556426_wideweb__300x233.jpg" width="200" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Agora sim, vamos falar do filme. Mas é isso! A maior qualidade desta animação é justamente falar de questões fortes, ser sombria, cheia de personagens problemáticos, falar sobre doenças mentais (Adorei a definição da minha amiga: “<b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=KPULUwu0Wm8">Mary and Max </a></b>é o Avatar das doenças mentais.”), trazer desconforto e alivio e tudo isto ser baseado numa história verdadeira. Porque a vida é assim, as vezes colorida, outras sem cores. Mas é a vida. Defina o que é bom para você e saiba que a assimetria existe e você faz parte dela. Assuma! </span></span><br />
<br />
<br />
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><b>Mary & Max (Mary and Alex, Australia, 2009) Animação/Drama</b></i></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_3msPOGw1kqffEAk1IjxM8Rk9HAjob-TnHKl5BswhyphenhyphenMUnrAAxr_mxIzNFiBtPY-SMvYknA7UVpOO4WnvZHWoWMIxC5wuzv56Xl9pOhSXJAlXUgysBTeVLxb2zDgxRVtkapMMgQtGHLRM/s1600/mary_and_max2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_3msPOGw1kqffEAk1IjxM8Rk9HAjob-TnHKl5BswhyphenhyphenMUnrAAxr_mxIzNFiBtPY-SMvYknA7UVpOO4WnvZHWoWMIxC5wuzv56Xl9pOhSXJAlXUgysBTeVLxb2zDgxRVtkapMMgQtGHLRM/s320/mary_and_max2.jpg" width="225" /></a></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-42313628393102691552010-05-14T00:27:00.001-03:002010-05-19T15:28:39.359-03:00O Preço da Traição, de Atom Egoyan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8z_Qk5cCiNEM3Ot70WTrys53vPvcx6z2WDMsn4iofJHsnttSOKGAyciFboHENzpxb-1Q0UAcdCq6LvO14Lwbwr3a4L5BapCq7DLUlQWh8Pu9JwDzMSyvRa1cXcUU3BZHB6wxTGvUoDDw/s400/educa%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="400" /></div><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Sou sempre seduzido pelo trabalho da Julianne Moore, e num primeiro momento eu não soube dizer se havia gostado ou não deste filme. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=nwqWHrwNuNk"><b>O Preço da Traição</b></a> me remeteu aos thrillers eróticos que lotavam as prateleiras da locadora onde trabalhei. Aquele típico filme B amparado por cenas eróticas. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Aqui a historia (uma refilmagem do Francês “Nathalie”) ganha verniz de grande produção nas mãos de Atom Egoyan, diretor canadense especialista em temas como alienação e isolamento, e é justamente seu ponto de vista sobre estas questões que fazem toda a diferença aqui. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Catherine (Julianne Moore) é casada com David (Liam Neeson) e juntos têm um filho adolescente, bons empregos e uma bela casa. Ela começa a suspeitar que seu marido esteja lhe traindo e contrata uma garota de programa chamada Chloe (Amanda Seyfried) para seduzi-lo e lhe informar com detalhes sobre o que acontece. Mas Catherine começa a perceber o comportamento estranho de Chloe e teme estar colocando sua família em perigo.</span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> O interessante do filme é a situação psicológica dos personagens. No caso de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=nwqWHrwNuNk"><b>O Preço da Traição</b></a> eu não sei dizer até onde iria se estivesse na pele da personagem de Julianne Morre. As vezes a solidão turva a nossa mente principalmente em situações passionais. Obvio que em determinado momento pensei: Nossa você deveria ter parado por ai. Mas até este momento eu já estaria tão perdido quanto à personagem. É impossível dizer qual será a sua reação a determinada situação até estar diante dela. E o filme propõe uma reflexão sobre isto. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Quem nunca se permitiu viver uma situação sórdida que atire a primeira peça de roupa. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Existe um momento anterior às decisões passionais, onde ficamos diante de milhares de linhas de raciocínio e geralmente tropeçamos nos buracos vazios de questões internas não resolvidas e optamos pelos caminhos mais estúpidos. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Quantas vezes eu já olhei para o lado e me perguntei: O que estou fazendo aqui? </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Acredito que essas situações são conseqüências destes vazios e questões que latejam e incomodam, mas que muitas vezes relutamos olhar. A força não esta na quantidade de peso que conseguimos carregar. Graças a sensibilidade adquirida por conseguir tirar certas coisas dos meus ombros, mas deixá-las sempre a vista para lembrar o que me trouxe até aqui, hoje eu consigo enxergar as portas destas situações e regularmente decido não entrar. </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> Uma curiosidade do filme é que durante as filmagens o ator Liam Neeson enfrentou um grande drama quando a sua esposa (Natasha Richarson) sofreu um acidente de esqui e faleceu em seguida. Ele chegou a abandonar as filmagens, mas logo decidiu voltar e finalizar seu trabalho no filme. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span id="goog_968315673"></span><span id="goog_968315674"></span><a href="http://www.blogger.com/"></a> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<b><i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O Preço da Traição (Chloe, Canadá, 2009) Suspense </span></span></i></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidiAqcyLnD02xAk4KcJkuERsviPAYCLwwIF00L_3KDdAsJfZWS78uYhQxRXEf_OQd8KymxUY02W8mg1NHvsxW1GwS_x2XKP6GCGrMTX2j5KbJ6ELdPU2K2bjn2VyHrFXSM22r-4ZvMeDo/s1600/chloe-poster-411x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidiAqcyLnD02xAk4KcJkuERsviPAYCLwwIF00L_3KDdAsJfZWS78uYhQxRXEf_OQd8KymxUY02W8mg1NHvsxW1GwS_x2XKP6GCGrMTX2j5KbJ6ELdPU2K2bjn2VyHrFXSM22r-4ZvMeDo/s320/chloe-poster-411x600.jpg" /></a></div><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-62812091540222159602010-05-13T20:58:00.006-03:002010-05-19T15:27:24.633-03:00Educação, de Lone Scherfig<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwc-kB-M9VdAQw1oxHiaciZMgyBh0FBaNJCah1xn69kpoDyezLb87_A-yHLJ6JF6vQ5_ttRK4gtar5-_-gRj9VMre9c8ioZW1OL9je4KCANmJ-Cgl73wPVu99Ngl27J2kMHB-ovKa2AOQ/s400/educa%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="400" /></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Admito que eu estava com um pouco de preguiça para assistir este filme. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"> Achei o argumento bem batido. Mas num dia de poucas opções, resolvi arriscar. Ao final do filme, me surpreendi com aquela sensação agradável de quando um filme te faz mergulhar na historia. Mais do que isso, este foi um filme que me fez bem.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zChBpuID_jM"><b> EDUCAÇÃO</b></a> narra à trajetória de Jenny (Carey Mulligan, indicada ao Oscar e vencedora do Bafta) garota estudiosa que sonha um dia poder trocar a monotonia de uma Londres dos anos 60 pelas ruas movimentadas da França. Tudo começa a mudar quando ela conhece David (Peter Sarsgaard) um homem misterioso e simpático que conquista não apenas Jenny, mas toda a sua família. <br />
A liberdade e o mundo que Jenny começa a fazer parte a fazem questionar sobre o que realmente ela quer de sua vida. O mais interessante é que a personagem é inteligente e tem total noção da importância das coisas que está abrindo mão e arriscando. <br />
Jenny me remeteu a várias meninas da minha adolescência que facilmente trocavam os estudos e a responsabilidade por namorados que lhe traziam a sensação de atalho para a vida adulta e com isto uma liberdade que nem elas sabiam definir. O triste é que hoje quando encontro estas mesmas meninas, ainda bem jovens, sou logo apresentado a um semblante de desilusão e aos seus três ou quatro filhos pequenos que a fazem companhia numa realidade adulta e dura.<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=zChBpuID_jM"><b>EDUCAÇÃO</b></a> fala literalmente sobre educação, sobre valores e sobre essas utopias que sempre acompanham as várias fases das nossas vidas. A lição que fica é que precisamos ser maiores que as nossas ilusões. <br />
O filme foi dirigido por Lone Scherfig, diretora dinamarquesa de 50 anos que fez parte do movimento DOGMA 95, mas hoje diz que várias regras ficaram obsoletas, que muita coisa aconteceu com o cinema desde então e que hoje trás para seus filmes apenas influências do movimento idealizado por Lars von Trier e Thomas Vinterberg.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><i><b>Educação (An Education, Reino Unido, 2009) Drama </b></i></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><i><b> </b></i><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWTJ01yMAsqbc2SfJGW5SKbJCtdULBbKglPvXaTmSFmJYA2SSuDqkvbx_K9oVzJK-nf_X_rmBvj7gkgaX7GBfz221ubkkR7D1wXweVoP7DrzdA3YBND9a0ofHtyvWWr3xj2eP77pNopg/s1600/poster_an_education.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWTJ01yMAsqbc2SfJGW5SKbJCtdULBbKglPvXaTmSFmJYA2SSuDqkvbx_K9oVzJK-nf_X_rmBvj7gkgaX7GBfz221ubkkR7D1wXweVoP7DrzdA3YBND9a0ofHtyvWWr3xj2eP77pNopg/s320/poster_an_education.jpg" width="212" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Bma47CRq1RwYwLiL0gXaRYXrsq9L4D_5BGqHfrBRNM0l2493vHLhntblPVZpey7bb2qu0chV46OsR_e79RdqNPQ-ZT6mDaPRP4h037slopnLbeoa7fYGNXTj5IfgTVEAh-LeMPQNa0E/s1600/an-education----schooljpg-d85b8a2dca67738d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Bma47CRq1RwYwLiL0gXaRYXrsq9L4D_5BGqHfrBRNM0l2493vHLhntblPVZpey7bb2qu0chV46OsR_e79RdqNPQ-ZT6mDaPRP4h037slopnLbeoa7fYGNXTj5IfgTVEAh-LeMPQNa0E/s200/an-education----schooljpg-d85b8a2dca67738d.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiOB3hks4CRUITEBca7DgjbqyL60CCSjiHJEOD2uOkNVDy52PergZaop4sJFGdKi0uCWBpnxbggeQV0GYajFnbltHFPyXLXO7neQX_riMhBcnBi4sDVDsLRBSuyp2Un76ot7TRxtKcc4/s1600/an-education---parisjpg-c3073b2d34ede2fa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiOB3hks4CRUITEBca7DgjbqyL60CCSjiHJEOD2uOkNVDy52PergZaop4sJFGdKi0uCWBpnxbggeQV0GYajFnbltHFPyXLXO7neQX_riMhBcnBi4sDVDsLRBSuyp2Un76ot7TRxtKcc4/s200/an-education---parisjpg-c3073b2d34ede2fa.jpg" width="200" /></a></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br />
</span>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-35757018986168098242008-09-04T11:04:00.025-03:002010-05-19T15:27:45.128-03:00Linha de Passe, de Walter Salles<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="76" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOjelROGadOGsj5vxi-bIBLO3-7qcP-a-QozUHT4UDPavjD1G8uQsbHZdvcybQKYwihBpBgFAI9uvWWzlFswrWqjZZSCl6zP6yrOLyZGjZrxKkh_ryJENJ64-PQBWB2bzCbRFANNLbLWE/s400/Sem+T%C3%ADtulo-1.jpg" width="400" /></div><br />
<br />
Eu fiquei fascinado com o retrato tão fiel que o filme <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=gl4vrUutD90&feature=related">Linha de Passe</a> </b>fez sobre a periferia.<br />
Morei durante muitos anos nas proximidades da Cidade Líder, onde o filme rodado. E sempre me angustia a maneira estereotipada que a periferia é retratada no cinema.<br />
Claro que morar na periferia é uma realidade dura, um peso a mais nos ombros. É como um sapato velho com buracos que incomoda e não protege os pés como deveria.<br />
<br />
<a name='more'></a>Eu creio que as pessoas podem sim se movimentar a partir da realidade externa, do nicho onde vivem. Mas acredito que o primeiro movimento sempre é a partir de uma realidade interna.<br />
Antes de ser um antro de violência, pobreza e drogas, como ditam os filmes, existe algo silencioso que paira sobre a periferia, algo parecido com a massa de poluição que cobre São Paulo. Uma sensação que quase nunca é dita ou abordada: a frustração.<br />
Não há lugar onde as pessoas sonhem mais do que aqui.<br />
E quando falo sonhos, parto do principio de que sonhos são idéias não realizadas. Ideais impossibilitados. Interrompidos.<br />
Aqui há um desejo desesperado por milagres.<br />
É só ir às casas lotéricas do bairro para ver, todos os dias, filas que dobram esquinas cheias de sonhadores e seus bilhetinhos de mega-sena nas mãos. O pastor da igreja não prega sobre capacitação, mas sim sobre um céu coberto de ouros, farturas e anjos servindo seus fiéis.<br />
A violência e as drogas são verdades, mas não regras da periferia. Eu mesmo morei durante 14 anos na zona leste de São Paulo, mas não foi lá, nem foram os seus habitantes, que me apresentaram e ofereceram drogas pela primeira vez.<br />
Então antes de sermos bandidos em potencial, somos pessoas iguais a qualquer outra. Sonhando com o básico. A periferia ensina melhor do que qualquer escola que as necessidades vêm bem antes que os desejos. E talvez, por pensar tanto no pão que precisa estar sobre a mesa amanhã cedo, não haja tempo de realizar os sonhos.<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=gl4vrUutD90&feature=related"><b>Linha de Passe</b></a>, como nenhum outro filme brasileiro antes, consegue abordar de uma maneira honesta sobre esta realidade. Há verdade no filme.<br />
Outra coisa que me impressionou foi o desdobramento do trabalho do Walter Salles. Nós temos 17 anos desde a retomada do cinema brasileiro, e sempre vejo dois tipos de cineastas: Os extremamente técnicos e os extremamente sensíveis. Eu acredito que a experiência pode levar um cineasta ao “meio-termo” destes extremos. Mas a realidade cultural do nosso país faz com que os nossos cineastas demorem muito para realizar um filme e outro. Walter Salles é uma exceção. Como diretor, são mais de oito filmes em seu curriculum e muita experiência. E “Linha de Passe” é a prova de que ele alcançou este “meio-termo”, pois é um filme técnicamente perfeito e de uma sensibilidade incrível.<br />
Parabéns a Walter Salles e Daniela Tomas e ao sempre belíssimo trabalho de preparação de atores realizado pela Fátima Toledo.Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-51132194311856226732008-07-12T13:55:00.016-03:002010-05-19T15:25:53.275-03:00Casa Vazia, de Kim Ki-Duk<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="76" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFl7QzzRbyVo8jo0bCeGhyphenhyphenPTbTOr9jMMCB1tzHrIOdpY-SY0CY1Tjjzw87lVvmRlIbO6ntA3A4zr-f4uD3rr1d6Qp0jLosbUDUAZW2yfDG-6_08Wxtt49IuGptKNONhPNV6mKoXmUqvpc/s400/casa+vazia.jpg" width="400" /></div><br />
<br />
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu sou daquele tipo que gosta de ler tudo sobre um filme antes de assisti-lo. Já tinha ouvido falar sobre o cineasta sul-coreano </span><span style="font-size: small; font-style: italic;">Kim Ki-duk</span><span style="font-size: small;">, adorado no circuito de cinema de arte, mas nunca tinha assistido aos filmes dele.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É bom ter amigos inteligentes e cultos.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">"É difícil dizer se o mundo em que vivemos é uma realidade ou um sonho."</span></b></span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><a name='more'></a><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E é com extrema delicadeza que esta frase é colocada na forma da história de uma ex-modelo, maltratada pelo marido e que vive enclausurada numa bela casa, chorando pelos cantos em silêncio. Até que um dia ela é surpreendida por um invasor, um rapaz sem moradia fixa, que passa seus dias entrando nas casas de pessoas que estão viajando ou distante. Mas em ao invés de roubar, ele apenas vive a vida dos moradores das casas por alguns dias -- come um pouco da comida deles, posa para fotos ao lado de seus objetos de estimação, etc. Em troca, ele lava a roupa, limpa a casa e faz pequenos consertos domésticos.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando se dá conta de que o jovem invasor desconhecido é gentil e nada agressivo, a mulher não o expulsa e acaba partindo com ele, abandonando seu marido violento e carreirista.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A partir daí, seguimos a trajetória desta idealização de um amor perfeito. </span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quase não existem diálogos. Durante todo o filme o protagonista não diz uma palavra. Tudo é mostrado e entendido por imagens de uma forma simples e original.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não há nenhuma imposição do diretor em querer empregar sua marca, muito menos a chatice de “</span><span style="font-size: small; font-style: italic;">filme que quer ser cult</span><span style="font-size: small;">”. Muito pelo contrário, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=S-S5n0JniDw&feature=related"><span style="font-weight: bold;">Casa Vazia</span></a> é uma prova de que cinema é arte feita através de imagens. Que em mãos sensíveis nos faz enxergar a beleza das pequenas coisas como um toque, um olhar, um gesto cotidiano. Nos emociona e trás questionamentos.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um cinema que nada mais é do que um reflexo de nós mesmos. Que não importa aonde, em qual cultura ou de que maneira, mas sim o que está sendo dito.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">As situações do filme são bem originais para não dizer estranhas. Mas estranhas para quem se nos identificamos ao extremo com tudo?</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu de fato não sei se vivo a realidade ou o que imagino. Ou se o que imagino é a realidade. Ou se a realidade é o que imagino.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O que existe entre como você quer se mostrar, e como eu te enxergo?</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Entre como você me vê e o que de fato eu sou?</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu gostaria um dia poder me ver através dos olhos de outra pessoa.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E nada do que estou escrevendo aqui tem a ver com projeção. Tem a ver como, de fato, as coisas são. Porque muitas vezes nos perdemos tentando encontrar a melhor forma de como parecer. Quantas vezes tentamos camuflar sentimentos e sensações que (por quê?) julgamos que alguém não deveria ver. Fazemos um imenso esforço, mas sempre esquecemos que nos enxergar não depende nem um pouco de nós, mas unicamente do outro.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Atualmente entre querer ser o real ou viver o imaginário eu venho optando por existir!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Assistam.</span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-82314956446506864982008-07-08T14:44:00.010-03:002010-05-19T15:19:07.522-03:00Tomates Verdes Fritos, de Jon Avnet<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPgqY8rQWIodHi_IH9eJQPvyh21H3JZSkdiMHyfhK-hrgVi-E4oW1vFAYNKQsDZmFBXIkMTXnju98p7FNZ61Fw4meOq_o7S-Yd3yXCrjWR5rZciGt4z6mbNPl4gzXOgdf6vuaeLX6S5Hk/s400/tomates_verdes_fritos.jpg" width="400" /></div><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CGeison%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Desenterrando do baú, eis um dos filmes mais lindos que já assisti!</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=FFitJxOD6wc"><b>Tomates Verdes Fritos</b></a> foi lançado nos cinemas há 17 anos, este filme fala sobre amizade e sobre o quanto um ser humano pode fazer a diferença na vida do outro.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><br />
<span style="font-size: small;">A história narra à vida de Evelyn (Kathy Bates), uma mulher deprimida e carente com a vida que leva e que conhece, por acaso, em um lar para idosos, Ninny (Jéssica Tandy), uma simpática senhora, cheia de histórias para contar. Ninny, envolvente e carismática, conta-lhe sobre a bela amizade ocorrida no início dos anos trinta, no Alabama, entre Idgie (Mary Stuart Masterson) e Ruth (Mary-Louise Parker). </span><br />
<span style="font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">Elas (Idgie e Ruth) haviam se aproximado inicialmente em virtude do namoro entre Ruth e o irmão mais velho de Idgie, adorado por esta. Mas a morte trágica de seu irmão em um acidente causa profunda tristeza em Idgie que, revoltada, afasta-se de todos, inclusive de Ruth. </span><br />
<span style="font-size: small;">Anos depois, Ruth consegue reaproximar-se de Idgie com persistência e doçura. Mesmo extremamente diferentes, elas desenvolvem um amizade profunda, capaz resistir ao tempo, às dificuldades e, até mesmo, à morte. </span><br />
<span style="font-size: small;">Ninny, uma excelente contadora de história, narra o drama vivido pelas amigas um pouco a cada dia em que é visitada por Evelyn. E ouvir esta história acaba tocando o coração de Evelyn que descobre em si virtudes suficientes para mudar sua realidade. O marasmo e o conformismo de outros tempos são definitivamente abandonados pela disposição sincera de alcançar, por si mesma, a felicidade. </span><br />
<span style="font-size: small;">A amizade narrada neste filme são exemplos de que nossos atos e palavras podem influenciar os outros, mas os únicos efetivamente responsáveis pelo nosso destino somos nós mesmos. Saber lidar com as perdas/afastamentos e continuar vivendo com dignidade e resignação; saber partir e saber realizar nossos verdadeiros desejos, eis aí as maiores lições que esse belo filme nos deixa.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para mim a maior demonstração de amor chama-se amizade.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Muitas vezes não somos amigos dos nossos próprios parentes. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">São os meus belos amigos que, nas horas certas, me guiam, me colocam nos trilhos para que assim, eu mesmo possa seguir adiante. Um ato de troca, sem cobranças.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Amor é algo que nasce aos poucos, que não tem a ver com lógica nem racional. Não é de se explicar, mas sim sentir, viver.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Amor tem a ver com respeito, este que muitas vezes, se não cuidarmos, se confunde com indiferença e se perde.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Amizade é como uma plantinha que devemos descobrir qual a sua forma única de ser cuidada. Precisa de Sol? Muita água? De sombra? De adubo? Precisa ficar quietinha? Trocar de vaso regularmente?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Cuidados que determinam sua beleza, seus frutos, seu tempo, suas raízes e sementes.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: georgia;"><br />
</div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-4280261134121037782008-07-08T13:28:00.009-03:002010-05-19T15:16:53.782-03:00Vestida para Casar, de Anne Fletcher.<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1H6epj7yY1V0QOQZVoHUYZYbBS86tz51KvbQRlsF2uWCkRicxsqYcPMJT9BP7Le92LofihVRRyYHijuoRn4HAQJ_La3nKhnJqjDF_WlKQdG0zwuGtvF8lm6BG1nlcvYXzC2iYyX9ZJVk/s400/27_dresses_poster_1.jpg" width="400" /></div><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=tSM72zJhmfM&feature=player_embedded"><b>Vestida para Casar</b></a> figurava na minha prateleira de filmes que eu jamais alugaria.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">(Gênero: filmes de menina)</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas, no desespero para assistir um filme e fechar uma segunda-feira conturbada e de poucas opções na vídeo-locadora... Vamos lá!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O filme segue religiosamente a cartilha da comédia romântica. Cada coisinha está em seu estratégico lugar.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">Todas as cenas estão lá:</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">"Cena tipo desfile de moda", a "cena das matracas na aula de Ioga", a "cena da aguardada vingança", a "cena da bebedeira que termina em sexo", a indispensável "melhor amiga facinha"... Mas olha só a falha: faltou a cena do "alento através do sorvete".</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ah, não pode, nenhuma comédia romântica é completa sem esse clássico.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Bem, sinceramente não entendia porque, com toda essa cara de bobo, este filme tinha agradado tanto as pessoas nos cinemas.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pacote de pipoca e sorvetes a postos... Play!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E não é que o filme te prende até as letrinhas subirem?!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Alias, vai a máxima de que, independente do roteiro, se o ator está na situação, vale a pena!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Toda a mesmice do filme é salva pela ótima atriz (e aposta de Hollywood para ocupar o posto deixado pela Julia Roberts neste tipo de filme) Katherine Heigl. Ela da vida a personagem de 30 e poucos anos que sonha com o príncipe encantado e o casamento perfeito.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E é justamente por parecer ridículo é que o filme fica interessante.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A verdade que a atriz passa durante o filme, me remeteu a algumas amigas minhas que ainda sonham com a triunfante entrada na igreja.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Alias, poderia ter uma empresa que vendesse apenas “a” cerimônia de casamento.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Até porque o que mais ouvimos é: “Meu sonho é entrar de branco na igreja”.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O cara ou a mina que quisesse, compraria o pacote e passaria pela experiência do “véu e grinalda” sem necessariamente assinar contratos e ter que passar pelos efeitos colaterais (o relacionamento até que a morte, traição, chatices e frustrações os separem).</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Vai que depois eles simpatizam? Ótima maneira para conhecer alguém.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Apesar que, se for de caso pensado, cada pessoa tem o direito de sonhar com o que acha que poderia lhe fazer bem.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas me assusto como, muitas vezes, o casamento serve como idealização de fuga da realidade vivida até então. A base não está em dividir e caminhar juntos, mas sim, que o outro possa suprir em nós o que achamos não ter capacidade de alcançar. E isto traz muitas frustrações.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Motivação é tudo!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O bacana é que no filme a personagem cai em si sobre a alienação que está vivendo; Que o amor platônico que sente pelo mocinho é projeção, é não querer olhar para si; Que ninguém precisa ser altruísta para ser aceito.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Estas reflexões, mesmo que abordadas de forma rasa, num filme desses dão um tom de profundidade e te fazem pensar.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É pura sessão da tarde. E qual o problema?!</span></div><br />
TRAILER DO FILME<br />
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<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tSM72zJhmfM&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><embed src="http://www.youtube.com/v/tSM72zJhmfM&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-49227938286104163632008-07-04T13:13:00.007-03:002010-05-08T14:16:10.094-03:00Pensamentos Viajados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSTeSx93MuxZ-0Ob5DRQcIJsg01corapoF4oUD_Y0FPqGSn-aeZ0ItosfMIR5kjQfYDqa3PVoXGohhKydm4Vz3XLlNNaEtQci47mwc6UBBLu-Pp-tX5ONB228LeDTBcBujb-fsBWo5QYM/s400/journey.jpg" width="400" /></div><br />
<br />
<meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CGeison%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não sou o que a vida me deu<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Sou o que estou fazendo com o que ganhei<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Já tentei encontrar teorias para justificar tudo<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Me agarrei a algumas, me afastei de outras<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu descobri que o problema estava em buscar uma teoria<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Coloquei em prática que nada poderia ser diferente<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pois se fosse, não seria eu mesmo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">Já tomei o peso dos outros para justificar minha dor<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Viver vidas que não eram minhas<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Foi a forma que havia encontrado <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tentando deixar tudo menos insuportável<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Aprendi a confiar mais em mim<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em meu amor<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Retirando tudo o que carregava nos ombros<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E colocando em meu coração<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não existem mais justificativas<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É tudo fato <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Verdades <br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Meu coração transforma tudo<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tenho uma força que ainda desconheço completamente<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E já não tenho ansiedade para desvendá-la <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Permito que as coisas aconteçam em seu tempo<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pois só assim elas aconteceram a tempo <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu acredito <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E farei tudo que me for possível<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para carregar esta fé por toda a minha existência<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tenho uma idéia sobre motivação<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Porque várias vezes me aconcheguei <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">No conforto de ovelhas <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E acordei rodeado por lobos<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quero conhecer as diversas maneiras que você lida com a vida<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pois o que vale é somar o bem<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não peça que eu mate o que me fez estar vivo até hoje<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Se alguma vez me tomar por espelho<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não tente me partir <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Amor pede por responsabilidade<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Racionalizar foi à forma que encontrei<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para respeitar o que amo<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas somando aprendi a ampliar<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quero sim ser o que sou<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas somos muito mais <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não quero fazer do que acredito uma prisão<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Nada é verdade absoluta<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Nenhum de mim<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ninguém<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A vida é uma escola <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Minha eterna graduação <br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Que forma e me informa sobre o que sou eu</span><o:p></o:p></span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-86556458725712767742008-07-01T12:44:00.008-03:002010-05-19T15:15:18.334-03:00Onde os Fracos não tem Vez, de Ethan Coen e Joel Coen<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQOaDKljp3PeHGAUka_jWZHTt5W6Mf_-FE91CehAoXNMN2VobaxuQ1cDE2rV-mbBBWHVFDkuse2MGPeD33d3eg-MTaLyaxyzGam9YpPnG_D-IOcYS4JiWaHH0sKiy8IkKQTn0oki8yAEg/s400/no_country_for_old_men_3.jpg" width="400" /></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando era garoto, Joel economizou dinheiro suficiente cortando gramas para assim comprar uma câmera Vivitar Super-8 e junto com seu irmão Ethan refaziam filmes que viam na televisão estrelados pelo vizinho da mesma idade.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Aprenderam cinema praticando e brincando. Fizeram curtas metragem, assistência de direção e de produção em uma pequena produtora, até começarem a estudar na universidade.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">Em 1981 foram assistentes de direção numa pequena produção dirigida pelo estreante Sam Raimi (hoje o todo poderoso diretor da trilogia do Homem-Aranha). Até que em 1984 conseguiram financiamento para filmar o roteiro escrito por eles chamado “Gosto de Sangue”.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Gosto de falar sobre este inicio de careira deles pois agora, com quatro Oscar nas mãos, a mídia coloca os Irmãos Coen num pedestal de deuses, seres que nasceram prontos, geniais. Quando seria muito mais interessante falar sobre a trajetória de duas pessoas comuns que tinham um sonho de realizar cinema, e arregaçaram as mangas para isto durante uma vida toda.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Onde os Fracos não tem Vez, é a conseqüência desta determinação.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Os Coen tem uma filmografia crescente, onde cada vez mais se aprofundam na investigação sobre o individuo comum lidando com circunstâncias adversas. Ou mais, a história é uma espécie de suspense ambientada no faroeste, com seqüências de perseguição de tirar o fôlego. Mas, acima de tudo, é um estudo sobre o ser humano, um mergulho na psicologia da violência, cuja riqueza está em observar como as pessoas reagem a um indivíduo de natureza puramente má.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eles mantem a câmera firme na interpretação dos atores, buscando sempre a verdade, a dualidade. Nem sempre os atores têm acesso ao roteiro do filme, tendo assim que interpretar cena a cena sem saber as reais motivações de seus personagens.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Vencedor de quatro Oscar, dois Globos de Ouro, quatro Baftas e a maioria dos prêmios distribuídos em 2007, este é um excelente filme!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">TRAILER DO FILME</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vU2gUn9_0HE&hl=en"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/vU2gUn9_0HE&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-35619719822234243422008-07-01T10:54:00.006-03:002010-05-19T15:13:14.924-03:00Mutum (Brasil, 2007)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUddzacM3h4fcZTMLGa3GcGezDwc0ptXA1cWq3KVex5sdIuGjKHAYtYTZpLVw49Kcof_3fLONgxUTxYTvCifWOaH5PgVfXX6HTHedw7TrBXDIcUQoQwCmQ2webzhErvd9ghKN7uLtf_gY/s400/mutum.jpg" width="400" /></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Vi este filme durante a Mostra de SP. Eu já deveria ter comentado sobre este belo trabalho de estréia de Sandra Kogut na direção de ficção.<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ob2j29lZUog&feature=player_embedded"> <b>Mutum</b></a> é baseado na obra de Guimarães Rosa, Campo Geral.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Na minha opinião, este filme faz parte de uma nova era no cinema nacional. Uma era onde cineastas estreantes colocam o foco principal na atuação dos atores vivendo a situação que o roteiro sugere. Onde a câmera acompanha seus passos, onde a palavra de ordem é “liberdade”. Uma liberdade que investiga a condição humana. Que busca retratar os sentimentos e sensações, o interno que move o externo.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;">Aqui é contado algo que poderia acontecer em qualquer lugar do universo. Existe uma identificação instantânea por isso.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mutum é a história de duas crianças iluminadas tendo que encarar o nebuloso mundo dos adultos. Um ritual de passagem que cada dia vem se tornando mais precoce.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Às vezes me pergunto se ainda cabe, neste mundo, a inocência. Se ela por si só se justifica. E de uma forma bem delicada,<b> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ob2j29lZUog&feature=player_embedded">Mutum</a> </b>fala sobre inocência, sobre sensibilidade, sobre o corpo que já conhece a alma que carrega. Fala sobre rejeição.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um belíssimo trabalho dos atores.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Sandra Kogut conheceu em torno de mil crianças para a seleção dos intérpretes de Mutum. Entre elas foram selecionadas 25 e, posteriormente, 7.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O nome dos personagens-mirins foram trocados em relação ao livro de João Guimarães Rosa. Eles foram chamados pelos nomes dos próprios atores, todos não profissionais, escolhidos na região das filmagens.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ob2j29lZUog&feature=player_embedded">Mutum</a></b> ainda contou com o fato do protagonista, o menino Thiago da Silva, nunca ter ido a uma sala de cinema até a estréia do filme <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ob2j29lZUog&feature=player_embedded">Mutum</a></b>. E ter ganhado um prêmio especial do júri do Festival de Miami por sua atuação exatamente no dia do seu aniversário de treze anos.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Assistam!!!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">TRAILER DO FILME</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Ob2j29lZUog&hl=en"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Ob2j29lZUog&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-89158440147503930242008-07-01T10:43:00.004-03:002010-05-19T15:12:32.990-03:00Meu Nome Não é Johnny<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_AEYuQnlwQ2mUBGiz5Pneum-TRdHg0BWV8pF5i6JFDdGSAl-UwXMGdurcsE61uSSfqUIVx29i9iXYUiXUO3SQmkfYdtO-iyGhDvBm3PAS_qYt-APaEWtkp-DDcSj6Yz58V2KFHbRFjOY/s1600-h/meu-nome-nao-e-johnny06.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218042803254246674" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_AEYuQnlwQ2mUBGiz5Pneum-TRdHg0BWV8pF5i6JFDdGSAl-UwXMGdurcsE61uSSfqUIVx29i9iXYUiXUO3SQmkfYdtO-iyGhDvBm3PAS_qYt-APaEWtkp-DDcSj6Yz58V2KFHbRFjOY/s200/meu-nome-nao-e-johnny06.jpg" style="cursor: pointer; float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px;" /></a><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não consegui assistir a este filme até o final!</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não necessariamente porque ser ruim, mas não é estilo de filme que prende a minha atenção. A linguagem do filme me pareceu muito próxima de uma novela. Não há silêncio, o elenco não parece integrado.O Selton Mello está ótimo, mas daqui a pouco falo dele.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não condeno a obra. Pelo contrário, indico. Vou revê-lo. É apenas a mim que minha opinião diz respeito.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></div><a name='more'></a>“Meu Nome Não é Johnny” fez mais de 2 milhões de expectadores nos cinemas. Acredito que muito se deve a figura querida que o Selton Mello representa para os brasileiros.<br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">É ele quem carrega o filme nas costas. Que hoje já não ocupa apenas o cargo de ator (em breve diretor) e sim empreendedor de cinema. Acho muito bacana a postura ativa que ele tem sobre seus projetos, se envolvendo desde a concepção até a divulgação do filme. Sem nunca esquecer o seu (sempre excelente) trabalho de ator. Eu tenho um pouco de birra dele pelas criticas que faz sobre preparação de atores, mas ok, isto também só diz respeito a mim.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas a impressão que me dá, em certos filmes nacionais, é de um “cada um por si”. Muitas vezes os atores não parecem integrados ao projeto daquele filme. Parece que receberam um recorte do roteiro e a partir das suas próprias conclusões modelam a atuação. No set o diretor apara possíveis “arestas” e pronto! Neste próprio “Meu nome não é Johnny” há cenas onde o Selton Mello está ótimo, mas contracenando ao lado de uma caricatura. Parecem estar encenando e não vivendo a situação, tirando toda a veracidade da história que está sendo contada. E isso não é culpa dos atores, e sim do diretor, que tem como função reger uma verdadeira orquestra.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu poderia aqui, a exemplo da critica e de vários profissionais da área, detonar este ou aquele filme a partir apenas da minha opinião pessoal. Mas estou me tornando cada vez mais contra a se criar linhas divisórias no cinema. Devemos abraçar a causa “Cinema Nacional” e não ficar disputando qual cinema é certo ou errado, ou pior, minando um mercado que ainda está engatinhando, mesmo que a passos largos.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Lembro deste último Festival de Cannes, onde ao invés da imprensa brasileira festejar a visibilidade que o nosso cinema estava alcançando, tendo quatro obras nacionais disputando os principais prêmios, ficava analisando qual filme teve mais aplausos que o outro, tudo me parece escrito e dito de forma pejorativa.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu acho muito destrutivo criar estas barreiras. Fala-se muito sobre o foco que o cinema brasileiro deveria seguir a partir da retomada, que seria apontar e analisar a identidade sócio-política do seu povo. Daí cineastas que abraçaram esta bandeira lá atrás ficam criticando que o cinema brasileiro perdeu sua identidade. Se isto foi foco um dia, que bom que tudo se ampliou, que hoje temos filmes como “Se Eu Fosse Você” que diverte e levam pessoas para os cinemas, e filmes como “Mutum” que falam sobre a condição humana. Além de obras que falam sobre política, violência, classe social e etc. Se o cinema é arte e não comercio, parto do principio que uma coisa não vive sem a outra.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Atualmente vivemos um marco no nosso cinema pois, em pouco mais de uma década, partimos de apenas três produções nacionais para quase oitenta em 2007. Este ano o cinema terá uma verba de mais de R$ 200 milhões em incentivo fiscal para produções nacionais. Mas enquanto o cinema se divide em guetos, onde existe uma preocupação maior em provar conceitos intelectualóides do que ter uma mínima resposta do espectador, já que atualmente os filmes não dependem de bilheteria para serem realizados, o público vem caindo vertiginosamente, a ponto de a ANCINE estar planejando tomar medidas drásticas para que o cinema seja auto-sustentável.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não acho que a bilheteria deve ser a preocupação mor na hora de conceber um filme, mas está na hora de expandir os horizontes.O Brasil precisa aprender a divulgar melhor seus filmes, e isto não depende apenas da Globo. Fico impressionado como os americanos conseguem encontrar formas para promover seus filmes. Sejam em premiações realizadas para o grande público, sejam em ações de divulgação em programas de televisão, debates abertos, entrevistas, sempre suas obras, mesmo que menores, são apresentadas para quem realmente interessa: O PÚBLICO!</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Por exemplo, o filme “A Casa de Alice” seria visto por muito mais pessoas se tivesse tido uma divulgação melhor. É uma excelente obra, de fácil entendimento, objetivo e lindo. Mas pouquíssimas pessoas sabem sobre ele. Nos EUA o filme fez mais de 100 mil espectadores, foi disputado por grandes distribuidores e exibido numa das melhores redes do cinema americano.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Então porque que o mesmo filme não teve nem metade de expectadores em seu pais de origem?</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não concordo em criar uma nova ditadura onde produtores coloquem o dedo na criatividade dos realizadores, mas sim descobrir (ou colocar em prática) ações dos órgãos que cuidam do audiovisual para divulgar melhor nosso excelente cinema brasileiro.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">E viva a diversidade do nosso cinema!</div><br />
TRAILER DO FILME<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0uFXVu3lV_c&hl=en"><param name="allowFullScreen" value="true"><embed src="http://www.youtube.com/v/0uFXVu3lV_c&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-32562477166100736182008-06-15T02:33:00.008-03:002010-05-19T15:10:46.482-03:00Pensamentos Viajados<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLyO4jGDzAVIqdolcC-Gy-iJwylP-ble_ySlOtYz3Ao6tdvMTDMAuIIGr3EFjFG8LQ13laRsActWA49_tyfQPMzyGvWG0jupeU8oKT3GrRuYeCxl5nB9kVSIDMuVEHVVHHPiZerC7HQu8/s1600-h/177302644_f80e4ab44a.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211980115980979506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLyO4jGDzAVIqdolcC-Gy-iJwylP-ble_ySlOtYz3Ao6tdvMTDMAuIIGr3EFjFG8LQ13laRsActWA49_tyfQPMzyGvWG0jupeU8oKT3GrRuYeCxl5nB9kVSIDMuVEHVVHHPiZerC7HQu8/s200/177302644_f80e4ab44a.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<br />
A TERRA<br />
<br />
<i>Se o céu se harmoniza com o paraíso</i><br />
<div align="justify"><i>Então voe</i></div><div align="justify"><i>Se o destino se harmoniza com o karma</i></div><div align="justify"><i>Utilize-se disso</i></div><div align="justify"><i>O amor se harmoniza com as virtudes</i></div><div align="justify"><i>Então se agarre a Luz</i></div><div align="justify"><i>Estou viajando por esta estrada</i></div><div align="justify"><i>Rodeada de sinais vertigiosos</i></div><div align="justify"><i>Na dúvida sigo meu coração</i></div><div align="justify"><i>Vejo seu reflexo nesta estrada</i></div><div align="justify"><i>Fazendo seu caminho</i></div><div align="justify"><i>Nos encontramos no paralelo</i></div><div align="justify"><i>Vejo seu braço estendido</i></div><div align="justify"><i>Não é apenas de sombra e água que vivo</i></div><div align="justify"><i>Me continue neste abraço</i></div><div align="justify"><i>Vamos seguindo o Sol</i></div><div align="justify"><i>A mão se harmoniza com o dar</i></div><div align="justify"><i>Então faça-o</i></div><div align="justify"><i>A vida se harmoniza com o viver</i></div><div align="justify"><i>Então deixe seus julgamentos para trás</i></div><div align="justify"><i>É como o nosso futuro deve ser<br />
De todas estas estradas encontrei a minha</i></div><div align="justify"><i>Enquanto prossigo observo os sinais</i></div><div align="justify"><i>Aonde tudo isso vai dar</i></div><div align="justify"><i>Acho que vou seguir meu coração</i></div><div align="justify"><i>É o melhor lugar para começar</i></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-45971014176423381912008-06-15T02:04:00.008-03:002010-05-19T15:09:45.253-03:00Pensamentos Viajados<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIICElGsg9dydVLpKO70JSgLIaVK8wI8R4bKdhfYOpa2TYxEnl1gjDCMt4eoQkrKXZ7TTomGrXZMVM3gE5Lyz-f8Qhq65WCjTcRnlflOiZBTWXb0nir0uQ2D-Au29QjDYYZ-maKPOQ0ho/s1600-h/Gota_Agua.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211970903296552802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIICElGsg9dydVLpKO70JSgLIaVK8wI8R4bKdhfYOpa2TYxEnl1gjDCMt4eoQkrKXZ7TTomGrXZMVM3gE5Lyz-f8Qhq65WCjTcRnlflOiZBTWXb0nir0uQ2D-Au29QjDYYZ-maKPOQ0ho/s200/Gota_Agua.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<span style="font-family: georgia;">O MAR<br />
</span><br />
<div align="justify"><i><span style="font-family: georgia;">Eu tive tantas vidas desde que iniciei a minha<br />
Eu percebo que muitas vezes o medo de morrer<br />
Impediu o começo de uma nova linha<br />
Pois de mãos fechadas não há nada a receber<br />
Se alguém falou como deveria ser<br />
De ansiedade eu esqueci<br />
Se alguém indicou como ter<br />
Há certas coisas que não podem ser compradas<br />
Se muitas vezes chorei pelo que recebi<br />
É porque pedi de forma errada<br />
Mergulhar não significa afogar o mundo<br />
Meu mundo é meu único tudo<br />
O meu interno que sempre me interno<br />
Se houver derramamento de lágrimas<br />
É por purificação<br />
Para me deixar lavar e levar o todo<br />
O mundo imundo que não me pertence<br />
Para que eu possa voltar a nadar leve<br />
De volta ao meu oceano<br />
Emergindo lá no fundo</span></i></div><div align="justify"></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-85175835686827169492008-06-15T00:59:00.003-03:002010-05-19T15:07:17.512-03:00Sex In The City<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6i5K5HZsa8A6VrijYr6a2USkCfaEemuDJVNwn2M8zaNTR2uotZfb7yCNUO8ikhpG6eb9wfQl5UofuBd34FlxmXFuOGasI495BH0zvWY8Fh3DrQ-4fwG8Mre8pl9sWGhNoW79zxbF9FEY/s1600-h/sexandthecity_09.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211959603428077778" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6i5K5HZsa8A6VrijYr6a2USkCfaEemuDJVNwn2M8zaNTR2uotZfb7yCNUO8ikhpG6eb9wfQl5UofuBd34FlxmXFuOGasI495BH0zvWY8Fh3DrQ-4fwG8Mre8pl9sWGhNoW79zxbF9FEY/s200/sexandthecity_09.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<br />
<div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Ouvi de uma amiga:</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><i>"Adorei <b>Sex in the City</b>! Foi como rever amigas que amo muito mas há tempos não nos encontravamos. Me arrepiei durante o filme todo. Foi como tomar chá, ir as compras, fofocar, falar bobeiras, sorrir, chorar, querer saber as novidadas, e principalmente, matar saudades!"</i></div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">E a versão para os cinemas da série de maior sucesso da HBO cumpre exatamente isso.</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
<a name='more'></a>Particularmente, não curti muito o filme. Obvio que é uma história direcionada as mulheres, mas a série tratava de temas gerais como amizade, cotidiano numa grande metrópole, trabalho x relacionamento, e a incansável busca pelo amor. Tudo contado pelo ponto de vista de quatro amigas com caracteristicas bem diferentes, mas juntas, retratavam de forma bacana as aflições cosmopolitas do ser humano. </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O problema é que nos cinemas <b>Sex in the City</b> assumiu o posto de "filme de meninas". Não há nada que interesse aos meninos. E pior, as meninas donas do filme, cresceram e envelheceram, mas com atitudes e questionamentos dignos de jardim de infância.</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Entre rugas e Manolos, é irritante ouvir os gritinhos da Carrie (personagem da chata Sarah Jessica Parker). E até a minha favorita Samantha (Kim Cattrral) ficou careta.</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas não levem muito em consideração minha opinião, sou apenas um menino que se meteu a assistir o clube da luluzinha. </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Estão todos lá. Os personagens que fizeram a cabeça do mundo durante seis temporadas de sucesso.</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">A adaptação para as telas chocou Hollywood na estréia. O filme simplesmente conseguiu faturar o dobro de todas as expectativas de analistas, fechando sua bilheteria de sexta a domingo nos Estados Unidos com impressionantes 55,7 milhões de dólares! Trata-se da melhor arrecadação de todos os tempos para um comédia romântica. As meninas passaram o salto alto em blockbusters como <i>Crônicas de Narnia</i> e <i>Indiana Jones.</i></div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">E dizem que elas são o sexo frágil!!! Eehhehehehe!!!</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />
</div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-33187761051059885372008-06-02T18:54:00.004-03:002010-05-19T15:05:01.377-03:00Desejo e Reparação, de Joe Wright<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWDhIZKQkqDtsZuvLKfsOjv-rnlr_fBA6iwHunnc8A051j1QYLSQjVe1pp9caKUZauok-dEcp-gyxYQm0FhBG_DtqSmyBkneuwBp0GFUD9TpKJRBAghWwu4UoyqGY1FMqJ-W9BI1tfkv0/s1600-h/desejo.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5207408763086951122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWDhIZKQkqDtsZuvLKfsOjv-rnlr_fBA6iwHunnc8A051j1QYLSQjVe1pp9caKUZauok-dEcp-gyxYQm0FhBG_DtqSmyBkneuwBp0GFUD9TpKJRBAghWwu4UoyqGY1FMqJ-W9BI1tfkv0/s200/desejo.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Quem nunca cometeu um erro ou uma omissão que o fez carregar uma sensação de culpa por um bom tempo?<br />
Eu geralmente amargo a segunda opção, pois a omissão nos vende a ilusão de que suas conseqüências bastarão apenas a nós. Que a nossa incerteza sobre tomar uma atitude não prejudicará diretamente o próximo.<br />
<br />
<a name='more'></a>Eu devo ter herdado um pouco do gene do <i>Dr. Jekyll</i>. Fico sempre entre trocar a água de um belo vaso ou arremessá-lo no chão. Na duvida não toco nele. Admito que existe um belo lago negro e sombrio nesta minha imensidão interna. Talvez devo batizá-lo de <i>Crystal Lake</i> em homenagem a um velho xará meu de sobrenome <i>Vorghers.</i><br />
Para não perder algumas coisas que, na maioria das vezes nem tenho a pretensão de possuir, estanco o sangramento sorrindo.<br />
Tudo se torna bem complexo quando o romantismo é abstrato. Generalizado! Quando você começa a enxergar que o fato e ação só existem por conta da motivação, (e é ela que vai balancear o peso da conseqüência) fica muito mais clara a maneira de enxergar a vida, ao mesmo tempo em que fica difícil explicar-se a alguém.<br />
Me atendo ao vaso, jogá-lo ao chão mataria aquelas belas flores. Mas não trocar a água não fará o mesmo? Nossa, tem mais alguém nesta sala! Tomara que ele esteja menos omisso com estas flores. Nossa este tema me remete a um rosto. Coitadinha das flores! Mas a vida delas não depende apenas de mim. Mas quem depende de alguém? (...) Existem muitas plantas que não necessitam de cuidados. Até as plantas conseguem ser mais independentes do que eu, às vezes!<br />
Antes de julgar qual a melhor atitude a ser tomada (ou omitida), devemos prestar atenção na quantidade de ração que estamos alimentando os nossos dois cachorros internos. Talvez eu esteja os omitindo. Se todo mundo leva seus cachorros para passear porque eu não devo levar os meus?<br />
Pensar nesta possibilidade deixa meus instintos aguçados. Porque na maioria das vezes trabalhamos a tolerância e a submissão, a querer dominar o nosso poder?<br />
Nós temos muito medo de conhecer a pessoa que somos capazes. Eu digo “nós” por não querer bancar isso sozinho.<br />
Hoje é um desses dias de sangramento!</div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-58095867034685141382008-06-01T17:35:00.005-03:002010-05-19T14:59:13.365-03:00C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor, de François Boulay<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ts1zgb5Ql1NETjRXF8Z4NhTFBjE9gdqof9HfXHCqyYQgJ3UbJborMiChQhMTKOv1go12_gl6hzBOdeeBnTY5o6q6mNe5Z1KA-kd-GDOtD7fIRC_5CZoWMT1c8HHSbYG859z49wdwpE8/s1600-h/crazy01.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5207015717776498066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ts1zgb5Ql1NETjRXF8Z4NhTFBjE9gdqof9HfXHCqyYQgJ3UbJborMiChQhMTKOv1go12_gl6hzBOdeeBnTY5o6q6mNe5Z1KA-kd-GDOtD7fIRC_5CZoWMT1c8HHSbYG859z49wdwpE8/s200/crazy01.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Em tempos de expectativa (chata) sobre o primeiro beijo gay na televisão, este filme prova que a sensibilidade é a melhor forma para retratar o ser humano em seu universo particular, e não o sensacionalismo explícito.<br />
Esta produção canadense que levou dez anos para ficar pronta, teve seu roteiro baseado nos diários do próprio François Boulay, diretor do filme.<br />
<br />
<a name='more'></a>O filme acompanha os primeiros vinte anos de vida de Zachary (vivido pelos excelentes atores Emile Vallée quando criança e Marc-André Grondin quando adolescente). Da infância marcada pelos aniversários natalinos em que seu pai, invariavelmente, encerra a festa imitando seus cantores favoritos, à sua adolescência, que traz descobertas sobre uma sexualidade diferente e sua negação profunda para não decepcionar a família. E a maturidade, enfim, chega com uma libertadora viagem mística por Jerusalém, a cidade que sua mãe sempre sonhou conhecer.<br />
Mesmo tendo sido escrito a partir das experiências do diretor, o contexto será reconhecido por qualquer pessoa pertencente a uma família numerosa. E mesmo com essa premissa o filme não cai no melodrama. A história mistura de forma inteligente o sagrado e o profano, o pessoal e o universal. Interessante que o tema não se concentra na descoberta sexual, mas sim sobre o amor.<br />
Os pais não são retratados como vilões, mas como duas almas compassivas e honestas que realmente querem o melhor para seus filhos. São bons pais, em outras palavras, personagens críveis.<br />
O diretor do filme ainda contou com toda a habilidade técnica para retratar esses mais de 20 anos de história. Truques cinematográficos aumentam a carga dramática das cenas. Ele utiliza close-ups, ângulos diferenciados, slow-motion e muito charme, mas sem nunca perder o foco nos atores. Tudo isso embalado por uma trilha sonora apaixonante com as músicas de Patsy Cline, David Bowie, Pink Floyd, Rolling Stones, Charles Aznavour e The Cure, entre outras feras.<br />
Recomendo muito este filme!</div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-5726225566542979922008-05-27T15:46:00.005-03:002010-05-19T14:54:39.002-03:00Ciclo da Vida<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTFWYqK42zsp1GcD28cWN6C39iJYP7xiH3U2aHQJvD-A3Lq5Qd3eXeN00cOblmoTZLk2l38zqNnRu4awwRoMR2_5fI_68DzYzxJA89NQDqnbAJUA656eF_2jH-HBvuboo9GGxUTLHhI4/s1600-h/rei%20leao%202.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205131588100230994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTFWYqK42zsp1GcD28cWN6C39iJYP7xiH3U2aHQJvD-A3Lq5Qd3eXeN00cOblmoTZLk2l38zqNnRu4awwRoMR2_5fI_68DzYzxJA89NQDqnbAJUA656eF_2jH-HBvuboo9GGxUTLHhI4/s200/rei%2520leao%25202.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<br />
<div align="justify"><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">A minha formação religiosa é a evangélica. Mas sempre me interessei por algumas idéias do espiritismo. Acredito que as religiões funcionam como escolas, e dentro delas, há matérias com ensinamentos que pregam sobre as mesmas coisas, mas por pontos de vistas diferentes. A graduação destes ensinamentos é formar seres mais conscientes de luz e amor. A cartilha de tarefas é a nossa própria vida, e é nela que aprenderemos todas as lições que nos elevará e aproximará de Deus.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></div><a name='more'></a>Um dia um amigo chinês me ensinou que a idéia da reencarnação se aplica ao longo da nossa existência aqui na terra, nesta vida. Tudo funciona como um ciclo que, de tempos em tempos, se repete nos fazendo vivenciar experiências anteriores, medindo a nossa capacidade de aprendizado.<br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Certa vez uma amiga, dona de um pequeno comêrcio, perdeu um ente querido, e durante muito tempo ficou inconsolada, mastigando um sentimento de culpa, pois este ente vinha lhe pedindo constantemente uma oportunidade na empresa mas, por achar que lhe faltava capacitação, ela o negava. Sua culpa era por já ter dado oportunidades a tantos desconhecidos, e agora não teria mais a chance de arriscar fazer o bem a alguém tão próximo.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi pouco depois deste fato que tive a conversa com o meu amigo chinês, e daí por diante comecei a prestar atenção na teoria dele.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Algum tempo se passou e esta minha amiga estava às voltas com reclamações de funcionários sobre um primo que lhe prestava serviço, mas era “devagar demais” e sua lerdeza incomodava e atrapalhava os demais. Ela então vivia um ultimato, pois este primo precisava muito daquele emprego, ao mesmo tempo em que ela não poderia perder o respeito como administradora.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Naquele instante vi um exemplo claro de como funciona este ciclo, citado pelo amigo chinês. De alguma maneira a minha amiga estava tendo a oportunidade de fazer algo por um ente querido, mesmo que para isso tivesse que assumir alguns riscos. Obvio que não coloquei as coisas da forma que eu estava enxergando, por acreditar que não havia necessidade de retomar uma dor que lhe fez sofrer tanto lá atrás. Mas aconselhei que neste caso ela poderia tomar uma postura mais pessoal, de repente ela mesma dar ao primo um treinamento personalizado, avaliando suas capacidades sem filtros de terceiros.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Dias depois soube que ela havia autorizado o gerente a demiti-lo, mantendo assim uma postura mais profissional e impondo respeito aos demais funcionários.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não é o caso julgar a sua decisão, mas sim, prestar atenção no movimento deste ciclo durante a nossa vida.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">É importante estar aberto para transformar uma possível energia negativa de culpa e arrependimento, em algo positivo que é o aprendizado.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Mesmo que o tempo não volte para que você refaça o fato ou a ação perdida, rever as suas motivações lhe trará crescimento, paz e amor na rotação seguinte. </div></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-61772711711836961742008-05-27T15:15:00.013-03:002010-05-19T14:48:28.102-03:00O Diabo Veste Prada, de David Frankel<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU3O8IJrAfinbqA7DWQ6TgSVE0W9_tzn0RXYCh1rGhb0-YSs91jTDm1SqQyOA2mfKv0lFDE1sZ54MHRqfTRIjPY1E9lSk9HG5C-hESXH31V8onXzZ0yzqNHo8tyYeJcKcPtUg7rLmHQmM/s1600-h/Diabo-1.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205127568010841922" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU3O8IJrAfinbqA7DWQ6TgSVE0W9_tzn0RXYCh1rGhb0-YSs91jTDm1SqQyOA2mfKv0lFDE1sZ54MHRqfTRIjPY1E9lSk9HG5C-hESXH31V8onXzZ0yzqNHo8tyYeJcKcPtUg7rLmHQmM/s200/Diabo-1.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
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<div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">O dinheiro tráz felicidade?</span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Todo ser humano já fez esta pergunta um dia.</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Mas porque jogar nestas notinhas a responsabilidade por algo tão precioso?</span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Alias o que é o dinheiro?</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Antigamente existia o escambo (troca de bens ou serviços sem a intermediação do dinheiro).</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Em essência, o dinheiro funciona como um recurso de troca. Usado desta forma, não há problema algum. E sim, o dinheiro pode possibilitar bem-estar, suprir necessidades materiais para você e entes queridos. E como na minha opinião felicidade é a sensação de possibilidade, o dinheiro pode sim proporcioná-la. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">A grande questão é a maneira e a motivação de quem o utiliza. </span></div><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;"></span></div><br />
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<div align="right" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><i><span style="font-family: georgia;">“Num tempo em que o dinheiro se torna tão extremamente significativo que parece até ter vida própria, ele se torna vivo e não simbólico, devido à excessiva focalização de atenção. Chega-se, então, a uma distorção extremada na qual a consciência e o desejo das pessoas se tornam manipuláveis por valores relativos à pose de dinheiro, status e poder.”</span></i></div><br />
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<div align="right" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><i><span style="font-family: georgia;">Robert Happé</span></i></div><br />
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<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;"></span></div><br />
<div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Mas ele existe e é inevitável. Então devemos nesta vida aprender a lidar com tudo que é positivo e negativo. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">A linha que define o nosso caráter é muito tênue. Às vezes quando eu via uma reportagem sobre a prisão de um traficante de drogas, sempre me vinha à mente os vilões de Hollywood, filmes como “<i>Os Intocáveis”, “O Poderoso Chefão”, “Cassino”.</i> Certo dia um colega me contou que sua irmã tem ficha criminal por tráfico de drogas pelo simples fato de ter pegado carona com um amigo que, sem seu conhecimento, carregava no carro uma quantidade de entorpecentes que caracterizava este tipo de crime para a polícia.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Devemos sempre estar atentos, policiando nossos atos, desejos e motivações (Óbvio, se for do seu interesse ser uma pessoa de boa índole). </span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Quando falamos em dinheiro, também vem a mente “<i>se vender por</i>”, o que também nos parece distante. Mas e quando nos “<i>damos emprestado”? Isso</i> pode ser bem pior, tendo em vista que aí não há uma postura definida, tudo se torna dúbio, nublado, inclusive dificultando a visão de quem está próximo. </span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Lembro bem do filme “<i>O Diabo Veste Prada</i>”, que trata exatamente desto. No filme, uma jovem jornalista, que escolheu a profissão por acreditar que através dela contribuiria para melhoraria do mundo, se vê encantada e tentada pelo poder e glamour de trabalhar como assistente de uma famosa consultora de moda. Mas para isto teria que abrir mão dos seus princípios.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: georgia;"><br />
</span></div><div align="justify" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: georgia;">Claro que já me perguntei algumas vezes se não teria valido mais a pena ter baixado a cabeça e engolido alguns sapos em prol de estabilidade financeira. E não foram duas ou três vezes que me vi nestas situações de xeque. Mas meu lado emocional nunca deu muita bola às opiniões do racional. Graças a Deus! Pois ao fim destas batalhas sempre me vi integro e limpo, honrado por minhas motivações. E possibilitando, mesmo com eventuais atrasos, meu progresso nesta vida. </span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-9422727550449477662008-05-26T16:17:00.004-03:002010-05-19T14:41:08.579-03:00Bee Movie, de Steve Hickner e Simon J. Smith<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTanwUAin1SgFXTzeVjsiSY7VvvdeBAzH76oGOPA4p_WzJKgHaUCHhQw_nWhn93e0vPtrJF8AJxkMXOzG3MxAI0uXD_dWJqopUWVIi8VSApzi2hMq4xBcsbdVK-Q-ssCJH5qAJxTllI8E/s1600-h/bee-movie.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204783777353633570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTanwUAin1SgFXTzeVjsiSY7VvvdeBAzH76oGOPA4p_WzJKgHaUCHhQw_nWhn93e0vPtrJF8AJxkMXOzG3MxAI0uXD_dWJqopUWVIi8VSApzi2hMq4xBcsbdVK-Q-ssCJH5qAJxTllI8E/s200/bee-movie.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
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<div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O cinema é feito por mágica, não por fórmulas!<br />
E você já deve ter ouvido várias vezes do seu esteticista:<br />
“Não existe fórmulas mágicas!”.<br />
<br />
O que diferencia que um filme seja bom ou ruim?<br />
<br />
Ao contrário do que se prega e se vende no cinema, tudo é muito mais simples!<br />
Um filme é bom quando ele simplesmente cumpre o desejo do espectador.<br />
Se eu quero impressionar a minha namorada, espero que os R$ 5,00 que investi na locação daquele romance água-com-açúcar valha à pena.<br />
<br />
<a name='more'></a>Se você vai a uma locadora a fim de alugar um dvd de comédia é porque espera que ao final da sessão aquele filme tenha lhe proporcionado algumas horas de diversão despretensiosa. E ponto!<br />
Agora, quem nunca foi assistir a uma comédia que parecia tranqüila e deu de cara com um drama existencial chato ou pornô soft disfarçado?<br />
Tudo bem, concordo, existe o advento do subgênero, mas na maioria das vezes, nossos prejuízos cinematográficos acontecem quando alguma “mala-sem-alça” disfarçada de diretor, produtor, ator, roteirista e etc., resolve colocar seu ego pra trabalhar decidindo impor o que deveríamos gostar de assistir.<br />
Resolvi falar sobre isso, devido a alguns prejuízos que sofri me aventurando nas locadoras e cinemas da vida.<br />
Um desses casos foi à animação “Bee Movie”.<br />
Assim como a capa do DVD sugere, pensei que quando estivesse assistindo este desenho iria desligar o cérebro e me divertir com uma overdose de abelhinhas coloridas com vozes engraçadas. Não! A mala do Jerry Seinfeld, (isso mesmo, quem?) resolveu fazer uma auto-homenagem escrevendo o roteiro desse filme, além de fazer a voz e (impor) seu famoso (?) humor sarcástico ao desenho.<br />
O problema é que alguém esqueceu de avisá-lo que nenhuma criança (público alvo do filme) pediu isso ou, simplesmente, o conhece!<br />
No final das contas os (poucos) que fizeram a bilheteria no Brasil desta animação desanimada saíram com a sensação de terem trocado gato por lebre.<br />
O irônico é que a maioria dos filmes que fracassam é porque seguiram a risca uma bendita formula que garante o sucesso do filme.<br />
Cinema é humanas não exatas. Quando a coisa começa a tomar a forma de uma conta matemática, fuja!</div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-56878153879092844472008-05-12T17:12:00.010-03:002010-05-19T14:36:49.616-03:00Margot e o Casamento, de Noah Baumbach<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-eTv9i3dxSt6lOiMj39IgDGs5QBbuOq6lorkBU8PLaoNy7kpio76WymwnchK_OyXReVfVMg1wTrlSLHIQqJs-9SODZgl0grl77WV8HA-sXoz6tMg9n1__F8ocRLNi-qo0FSOiZKjfvo/s1600-h/Margot+e+o+Casamento.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5199588513316240946" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-eTv9i3dxSt6lOiMj39IgDGs5QBbuOq6lorkBU8PLaoNy7kpio76WymwnchK_OyXReVfVMg1wTrlSLHIQqJs-9SODZgl0grl77WV8HA-sXoz6tMg9n1__F8ocRLNi-qo0FSOiZKjfvo/s200/Margot+e+o+Casamento.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
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<div align="justify"><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu tenho que admitir: Eu estou evoluindo! </div></div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Vejo a minha trajetória nesta vida como um constante desdobramento. E sempre me surpreendo com o que vem a seguir. Hoje estou aprendendo a pisar firmemente com os dois pés no presente. E fazer isto é imprescindível para que a vida aconteça. Eu sinto que estou numa grande escadaria, e ela está em constante formação. É preciso tirar o pé do passado e confiar na base que é o presente. Somente assim, livre, é que o degrau anterior se transformará no degrau seguinte. Durante muito tempo eu ficava pisando no presente, mas sempre com um pé atrás, firme no passado. Equilibrando-me numa posição que não me levaria a lugar algum.<br />
<br />
<a name='more'></a>Tenho facilidade em entender as coisas, mas dificuldade em agir com este entendimento. <br />
Quando o assunto é pensar eu sou craque. Alias peixe: Um <i>baiacu</i>!<br />
Penso, penso, penso... E quando percebo, já estou inflado, flutuando na imensidão da racionalidade. Um dia pensei tanto sobre determinado assunto, que quando me vi sozinho, cheguei a correr, literalmente, de mim mesmo. As vezes é insuportável!<br />
Eu gosto de aconselhar os outros, conselhos e conversas eu mesmo precisaria ouvir. Um desses conselhos é sobre o quanto é necessário falar, conversar e trocar sobre o que rodeia a nossa mente. Mesmo que essas coisas ainda estejam turvas e abstratas. O simples fato de ouvir a nossa voz, falando sobre determinado assunto, nos ajuda a nos compreender melhor. É um ingerir ao contrário. Tudo se torna “mastigavell” para que passem pela nossa garganta. E este processo as compactam. Colocar para fora facilita enxergar o tamanho dos nossos questionamentos, e a partir deste movimento, começamos a aprender a lidar melhor com nós mesmos.<br />
Só que por medos e inseguranças eu raramente pratico alguns dos meus próprios aconselhamentos. Mas hoje descobri que praticar, colocar para fora, é muito mais interessante para a minha saúde do que armazenar meus pensamentos nesta minha biblioteca interna de possibilidades.<br />
Eu preciso acreditar mais na minha intuição, que alias, já estava me pedindo divorcio alegando falta de confiança do cônjuge. Eu preciso acreditar mais nela! E ela me diz que Deus já colocou no meu caminho pessoas, anjos, os quais eu posso contar. </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">“<i>Muitas vezes estamos tão hipnotizados pelos nossos próprios pensamentos, idéias e problemas, que não encontramos tempo para lançar um olhar que vá além das criações da nossa própria mente</i>.” </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">A mente racional deve caminhar de mãos dadas com a mente intuitiva. Separá-las pode nos causar um enorme atraso. </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">“<i>Somos responsáveis pela nossa própria felicidade. Mas para vivenciá-la constantemente temos que aprender a nos tornar livres. E está é uma grande lição. Liberdade em relação às pessoas e as circunstâncias; Libertação das nossas limitações e de nossa negatividade; E principalmente das nossas fraquezas.”</i> </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Fico feliz e agradeço a Deus por estar sempre aberto para aprender. Mesmo que às vezes eu sinta uma leve deslexia. </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O que tudo isso tem a ver com o filme "<i>Margot e o Casamento</i>"? </div><div align="justify" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
Muitas vezes a conseqüência de não nos ouvirmos, não nos enxergarmos, não nos atermos a resolver o que realmente necessita ser resolvido dentro de nós, faz com que nos tornemos pessoas frustradas, amargas. O <i>baiacu </i>também é conhecido como um dos peixes mais venenosos. Ficar apenas nos inflando faz com que joguemos nossas fraquezas no próximo. E geralmente este próximo é quem mais nos ama e está ao nosso lado. A cegueira já está diagnosticada, nos impedindo de enxergar o bem que essas pessoas tentam nos trazer. A defesa começa a produzir um veneno que vai sendo lançado ao vento em pequenas doses, quase invisíveis, que plantam sementes podres que na maioria dos casos germinam dentro da família.<br />
“<i>Margot e o Casamento</i>” chega a causar desconforto por sua crueza em relatar as relações de pessoas assim. Sou admirador do trabalho do roteirista/diretor <i>Noah Baumbach.</i> Assim como em seu longa anterior <i>"A Lula e a Baleia", </i>ele se mostra um dos mais perturbadores cineastas do cinema americano. O filme ainda conta com excelentes atuações de <i>Nicole Kidman </i>e<i> Jennifer Jason Leigh.</i></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-35288826482755509542008-05-12T17:03:00.006-03:002010-05-19T14:54:39.004-03:00Louca Obsessão, de Rob Reiner<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcY_zjmR8Gj71aeERUUsoDRxbAdtPbIhJ39nmugpssasLEo2t58huu-AV1vzTMtCHvbJOThXVSumbaibV73EgyBgxFteNIOmca6DWnt9ksHnIAv9GkgD98LwhWBPzf2Zb15xDTkZB2vA/s1600-h/louca.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5199585094522273314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcY_zjmR8Gj71aeERUUsoDRxbAdtPbIhJ39nmugpssasLEo2t58huu-AV1vzTMtCHvbJOThXVSumbaibV73EgyBgxFteNIOmca6DWnt9ksHnIAv9GkgD98LwhWBPzf2Zb15xDTkZB2vA/s200/louca.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<div><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Este pequeno filme de 1991, baseado num conto do <i>Stephen King</i> me chamou atenção na época pela excelente atuação da atriz <i>Kathy Bates</i>. Dia desses o revi na tevê e pude constatar quão o tema deste filme é atual e interessante.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O filme conta a historia de uma mulher solitária e amargurada que adora ler uma série de contos chamada “<i>Misery</i>”. Ela projeta na personagem do livro tudo o que deseja ser. Enquanto aguarda ansiosa a próxima publicação, ela fica vivenciando em seus pensamentos as emoções a trajetória daquela personagem forte e determinada a vencer na vida.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></div><a name='more'></a><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O filme traz uma reflexão sobre o que acontece quando nos projetamos no outro e desejamos que ele seja e realize tudo o que acreditamos não ter coragem de viver.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Vivemos numa sociedade onde alguém já pensou previamente e determinou o que é certo e errado. Este alguém criou uma cartilha baseada em dogmas a fim de nos programar a viver da maneira que ele julga ser o correto. Desde cedo aprendemos a copiar superiores, a basear nossas escolhas nas que alguém já fez anteriormente e socialmente deu certo. Vivemos uma privação do livre arbítrio. Uma deturpação do significado da liberdade. E um uso indevido do poder e da religião.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu mesmo passei boa parte da infância sendo constantemente ameaçado de que a minha falta de obediência me levaria ao inferno, ou quando eu não acatasse tal ordem dos mais velhos estaria dando brechas aos demônios. Chegava a ter pesadelos horríveis. E esses medos impostos me acompanharam até pouco tempo, mexendo na minha auto-estima, me impedindo de tomar decisões próprias, sempre dependendo e buscando a aprovação dos outros.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não existe uma mágica para acordar e estar livre deste circulo vicioso. É preciso buscar conhecimentos, ampliar os horizontes. É fundamental estar aberto a viver e aprender com novas experiências, pessoas e acreditar naquelas que a sua intuição indicam, somando tudo isto a um auto-conhecimento.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Caso contrário nos tornaremos seres doentes, recheados de energia negativa, dissimulados e prontos para roubar do outro pedaços para preencher nossos vazios. Um dos piores exemplos de ganância é o desejo de possuir o outro. De querer ser igual ao outro. Muitas vezes este desejo é irracional, mas sempre será perigoso e injusto com todos.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Construir qualquer relação tendo como base a vontade de que o outro complemente o que você julga estar faltando sempre resultará em frustrações. Temos que parar de nos enxergar como frações em busca de unidade.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">No filme, ela enlouquece quando descobre que no próximo volume sua personagem favorita morrerá. Sua projeção não existirá mais.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">É importante respeitar o individual e as motivações de cada um.</div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu mesmo gosto de saber, na medida do possível, o que move e motiva as pessoas que eu amo ou que por alguma razão estão ao meu lado. Desta forma posso aprender a conviver e respeita-las cada vez melhor. </div></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8983467754640925428.post-27838900034833786232008-05-02T17:14:00.005-03:002010-05-19T14:12:10.788-03:00A Casa de Alice - O elenco<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyb9PIxYVABrAjeUN1YKu-1RqMRGvx1HCE53mEAqobNGOd0iFVJIo251QrEJ8LzqBl_bTWUiGPuPwHBXl9C5vssWtQ4BAQ_0l2AkMpu9U5gl0xv6bDnGETSmR3T3MIE6UI1MiZ8_HI-ik/s1600-h/vinicius+a+casa.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195891913011310578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyb9PIxYVABrAjeUN1YKu-1RqMRGvx1HCE53mEAqobNGOd0iFVJIo251QrEJ8LzqBl_bTWUiGPuPwHBXl9C5vssWtQ4BAQ_0l2AkMpu9U5gl0xv6bDnGETSmR3T3MIE6UI1MiZ8_HI-ik/s200/vinicius+a+casa.jpg" style="float: right; margin: 0px 0px 10px 10px;" /></a><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não há como falar sobre este filme sem citar o seu maior pilar: <b>Os atores</b>!</span><br />
<span style="font-size: small;">É muito bom ver atores entregues, dispostos a viver a possibilidade que o roteiro sugere. Um belo trabalho de todo o elenco. Neste caso, conduzidos pela preparação da Fátima Toledo.</span><br />
<span style="font-size: small;"><a name='more'></a>Admiro muito o trabalho da Fátima. O método adaptado por ela busca no ser humano as sensações necessárias para que o ator caminhe e viva a trajetória que é o filme.</span><br />
<span style="font-size: small;">No Brasil geralmente são os próprios diretores que escrevem os seus roteiros. Sendo assim, eles já entram na produção do filme com um pré conceito sobre ele. Somente depois da produção iniciada é que se decide que o filme deverá ter ou não preparação de elenco. Quando a Fátima entra no projeto é do "zero". E é neste momento que ela pega o roteiro e inicia uma jornada que tem como foco transformar aqueles papéis brancos e tinta preta em vida.</span><br />
<span style="font-size: small;">Ela faz mágica mesmo!</span><br />
<span style="font-size: small;">A única coisa que o ator deve querer é viver a situação. Limpo e livre! Sem querer racionalizar o momento. Até porque na vida nunca sabemos o que acontecerá no passo seguinte.</span><br />
<span style="font-size: small;">Não há como não sair de um trabalho desses melhorados e transformados como ser humano.</span><br />
<span style="font-size: small;">O resultado deste trabalho está na tela. No filme.</span><br />
<span style="font-size: small;">Carla Ribas é uma das mulheres mais iluminadas e belas que conheci. Em nada remete a Alice do filme. Ou a tudo remete? Sou admirador do seu trabalho.</span><br />
<span style="font-size: small;">Assim como o trabalho do Vinicius Zinn. Tive a oportunidade de trabalhar com ele em três curtas metragem e é muito bom observá-lo. É uma aula de interpretação. O tanto que ele está presente, disponível, vivo! Um ator com excelente raciocinio cênico. Que troca sem qualquer vaidade.</span><br />
<span style="font-size: small;">Quanto aos demais atores do filme, não os conheço pessoalmente mais fico bem feliz por terem nos presenteado com este ótimo trabalho. Humano! </span></div>Geisonhttp://www.blogger.com/profile/13443334103166983239noreply@blogger.com1