domingo, 1 de junho de 2008
C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor, de François Boulay
Em tempos de expectativa (chata) sobre o primeiro beijo gay na televisão, este filme prova que a sensibilidade é a melhor forma para retratar o ser humano em seu universo particular, e não o sensacionalismo explícito.
Esta produção canadense que levou dez anos para ficar pronta, teve seu roteiro baseado nos diários do próprio François Boulay, diretor do filme.
O filme acompanha os primeiros vinte anos de vida de Zachary (vivido pelos excelentes atores Emile Vallée quando criança e Marc-André Grondin quando adolescente). Da infância marcada pelos aniversários natalinos em que seu pai, invariavelmente, encerra a festa imitando seus cantores favoritos, à sua adolescência, que traz descobertas sobre uma sexualidade diferente e sua negação profunda para não decepcionar a família. E a maturidade, enfim, chega com uma libertadora viagem mística por Jerusalém, a cidade que sua mãe sempre sonhou conhecer.
Mesmo tendo sido escrito a partir das experiências do diretor, o contexto será reconhecido por qualquer pessoa pertencente a uma família numerosa. E mesmo com essa premissa o filme não cai no melodrama. A história mistura de forma inteligente o sagrado e o profano, o pessoal e o universal. Interessante que o tema não se concentra na descoberta sexual, mas sim sobre o amor.
Os pais não são retratados como vilões, mas como duas almas compassivas e honestas que realmente querem o melhor para seus filhos. São bons pais, em outras palavras, personagens críveis.
O diretor do filme ainda contou com toda a habilidade técnica para retratar esses mais de 20 anos de história. Truques cinematográficos aumentam a carga dramática das cenas. Ele utiliza close-ups, ângulos diferenciados, slow-motion e muito charme, mas sem nunca perder o foco nos atores. Tudo isso embalado por uma trilha sonora apaixonante com as músicas de Patsy Cline, David Bowie, Pink Floyd, Rolling Stones, Charles Aznavour e The Cure, entre outras feras.
Recomendo muito este filme!
Esta produção canadense que levou dez anos para ficar pronta, teve seu roteiro baseado nos diários do próprio François Boulay, diretor do filme.
O filme acompanha os primeiros vinte anos de vida de Zachary (vivido pelos excelentes atores Emile Vallée quando criança e Marc-André Grondin quando adolescente). Da infância marcada pelos aniversários natalinos em que seu pai, invariavelmente, encerra a festa imitando seus cantores favoritos, à sua adolescência, que traz descobertas sobre uma sexualidade diferente e sua negação profunda para não decepcionar a família. E a maturidade, enfim, chega com uma libertadora viagem mística por Jerusalém, a cidade que sua mãe sempre sonhou conhecer.
Mesmo tendo sido escrito a partir das experiências do diretor, o contexto será reconhecido por qualquer pessoa pertencente a uma família numerosa. E mesmo com essa premissa o filme não cai no melodrama. A história mistura de forma inteligente o sagrado e o profano, o pessoal e o universal. Interessante que o tema não se concentra na descoberta sexual, mas sim sobre o amor.
Os pais não são retratados como vilões, mas como duas almas compassivas e honestas que realmente querem o melhor para seus filhos. São bons pais, em outras palavras, personagens críveis.
O diretor do filme ainda contou com toda a habilidade técnica para retratar esses mais de 20 anos de história. Truques cinematográficos aumentam a carga dramática das cenas. Ele utiliza close-ups, ângulos diferenciados, slow-motion e muito charme, mas sem nunca perder o foco nos atores. Tudo isso embalado por uma trilha sonora apaixonante com as músicas de Patsy Cline, David Bowie, Pink Floyd, Rolling Stones, Charles Aznavour e The Cure, entre outras feras.
Recomendo muito este filme!
1 comentários:
vc quer comentários geisonildo, aq vai: ..............................
3 de junho de 2008 às 15:37fazia mto tempo que eu não via um filme que me deixasse muda, imóvel, mas internamente em ebulição. vc m viu, ao termino do filme devia estar com cara de louquilda grau 1.000.
c.r.a.z.y.: filmaço belíssimo!
G obrigada, gracias, thanks,
amo vc!
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