domingo, 15 de junho de 2008

Pensamentos Viajados



A TERRA

Se o céu se harmoniza com o paraíso
Então voe
Se o destino se harmoniza com o karma
Utilize-se disso
O amor se harmoniza com as virtudes
Então se agarre a Luz
Estou viajando por esta estrada
Rodeada de sinais vertigiosos
Na dúvida sigo meu coração
Vejo seu reflexo nesta estrada
Fazendo seu caminho
Nos encontramos no paralelo
Vejo seu braço estendido
Não é apenas de sombra e água que vivo
Me continue neste abraço
Vamos seguindo o Sol
A mão se harmoniza com o dar
Então faça-o
A vida se harmoniza com o viver
Então deixe seus julgamentos para trás
É como o nosso futuro deve ser
De todas estas estradas encontrei a minha
Enquanto prossigo observo os sinais
Aonde tudo isso vai dar
Acho que vou seguir meu coração
É o melhor lugar para começar

Pensamentos Viajados


O MAR

Eu tive tantas vidas desde que iniciei a minha
Eu percebo que muitas vezes o medo de morrer
Impediu o começo de uma nova linha
Pois de mãos fechadas não há nada a receber
Se alguém falou como deveria ser
De ansiedade eu esqueci
Se alguém indicou como ter
Há certas coisas que não podem ser compradas
Se muitas vezes chorei pelo que recebi
É porque pedi de forma errada
Mergulhar não significa afogar o mundo
Meu mundo é meu único tudo
O meu interno que sempre me interno
Se houver derramamento de lágrimas
É por purificação
Para me deixar lavar e levar o todo
O mundo imundo que não me pertence
Para que eu possa voltar a nadar leve
De volta ao meu oceano
Emergindo lá no fundo

Sex In The City



Ouvi de uma amiga:

"Adorei Sex in the City! Foi como rever amigas que amo muito mas há tempos não nos encontravamos. Me arrepiei durante o filme todo. Foi como tomar chá, ir as compras, fofocar, falar bobeiras, sorrir, chorar, querer saber as novidadas, e principalmente, matar saudades!"

E a versão para os cinemas da série de maior sucesso da HBO cumpre exatamente isso.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Desejo e Reparação, de Joe Wright



Quem nunca cometeu um erro ou uma omissão que o fez carregar uma sensação de culpa por um bom tempo?
Eu geralmente amargo a segunda opção, pois a omissão nos vende a ilusão de que suas conseqüências bastarão apenas a nós. Que a nossa incerteza sobre tomar uma atitude não prejudicará diretamente o próximo.

domingo, 1 de junho de 2008

C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor, de François Boulay



Em tempos de expectativa (chata) sobre o primeiro beijo gay na televisão, este filme prova que a sensibilidade é a melhor forma para retratar o ser humano em seu universo particular, e não o sensacionalismo explícito.
Esta produção canadense que levou dez anos para ficar pronta, teve seu roteiro baseado nos diários do próprio François Boulay, diretor do filme.